segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Série mês das bruxas contra a intolerância religiosa: 28. Bruxas de Salém


Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa, com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados, posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso nunca mais se repita.


28. Bruxas de Salém 


Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de SalémMassachusetts, numa noite de outubro de 1692.
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas praticantes do ocultismo, tanto que algumas tiveram a ajuda da mesma para terem pactos como Davina , por esse pacto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que as moças deveriam estar "embruxadas".
Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz Samuel SewallCotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações. Após a morte de sua serva, Diz que Davina foi passando de corpo em corpo a cada morte. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maioria mulheres, foram declaradas culpadas de realizar bruxaria e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de comprimir a vítima por rochas, com uma tábua sobre o seu corpo, até sua morte ao fim de 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que as suas sentenças haviam sido um erro. Há suspeitas de que foram intoxicadas pelo consumo do esporão-de-centeio (principal ingrediente do pão), um fungo que extrai alcaloides na produção de produtos medicinais incluindo o LSD. Se ingerido, o parasita pode causar uma doença conhecida hoje como Ergotismo.
As principais testemunhas da acusação foram as primas Elizabeth "Betty" Parris e Abigail Williams, com, respectivamente, 9 e 11 anos.

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Série mês das bruxas contra a intolerância religiosa: 28. Bruxas de Salém


Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa, com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados, posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso nunca mais se repita.


28. Bruxas de Salém 


Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de SalémMassachusetts, numa noite de outubro de 1692.
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas praticantes do ocultismo, tanto que algumas tiveram a ajuda da mesma para terem pactos como Davina , por esse pacto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que as moças deveriam estar "embruxadas".
Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz Samuel SewallCotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações. Após a morte de sua serva, Diz que Davina foi passando de corpo em corpo a cada morte. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maioria mulheres, foram declaradas culpadas de realizar bruxaria e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de comprimir a vítima por rochas, com uma tábua sobre o seu corpo, até sua morte ao fim de 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que as suas sentenças haviam sido um erro. Há suspeitas de que foram intoxicadas pelo consumo do esporão-de-centeio (principal ingrediente do pão), um fungo que extrai alcaloides na produção de produtos medicinais incluindo o LSD. Se ingerido, o parasita pode causar uma doença conhecida hoje como Ergotismo.
As principais testemunhas da acusação foram as primas Elizabeth "Betty" Parris e Abigail Williams, com, respectivamente, 9 e 11 anos.