Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa,
com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de
bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados,
posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências
e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso
nunca mais se repita.
27. Isabel Pedrosa de
Alvarenga
Outro dos vários casos marcantes de bruxaria no Brasil aconteceu
em 1750, quando Isabel Pedrosa de Alvarenga foi acusada por um dos
"familiares do Santo Ofício", os espiões da igreja. O espião alegava
que a mulher carregava um saco cheio de umbigos de crianças, tufos de cabelo,
panos ensopados de sangue humano, bicos de pássaros, e que todos esses itens
eram usados para a prática de feitiçaria.
A mulher, que era muito pobre e vivia nas ruas às custas de
esmolas, nunca admitiu envolvimento com a prática de bruxaria, mas ainda assim
foi condenada à morte.
Durante essa época, um total de 1076 pessoas foram investigadas
por bruxaria, das quais 29 delas foram levadas às fogueiras.
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