segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O passado não nos define


O que é mais cansativo: fazer o que se gosta por muito tempo ou ficar o tempo todo tendo que se explicar para responder às dúvidas e ansiedades alheias?
Penso que a reflexão é muito pertinente para inúmeras circunstâncias, para diferentes tipos de pessoas.
Tenho convivido com muitos limites, porém nenhum deles é capaz de impedir que tanto meu ânimo quanto meu prazer sejam renovados ao realizar o trabalho que tanto amo.
Porém, quando minha capacidade de julgamento e decisão pessoal é constantemente questionada, quando um bom trabalho é visto somente pelos efeitos negativos que podem, circunstancialmente, vir a prejudicar minha saúde, quando um fato independente e passado continua determinando a maneira como sou vista, ah, isso esgota, não somente a paciência, mas até mesmo a saúde. 
Por isso, vale a reflexão... Antes de lançarmos na cara do outro seu histórico ou circunstâncias, verifiquemos se o que está sendo feito não é uma ótima oportunidade de esperar pelo melhor dessa vez.
Assim, penso que nos ajudaremos mutuamente a superar nossos limites e, principalmente, valorizaremos as pessoas em toda a sua complexidade, permitindo, assim, que façam bom uso de sua liberdade, bem como de sua responsabilidade individual. 
Angela Natel

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O passado não nos define


O que é mais cansativo: fazer o que se gosta por muito tempo ou ficar o tempo todo tendo que se explicar para responder às dúvidas e ansiedades alheias?
Penso que a reflexão é muito pertinente para inúmeras circunstâncias, para diferentes tipos de pessoas.
Tenho convivido com muitos limites, porém nenhum deles é capaz de impedir que tanto meu ânimo quanto meu prazer sejam renovados ao realizar o trabalho que tanto amo.
Porém, quando minha capacidade de julgamento e decisão pessoal é constantemente questionada, quando um bom trabalho é visto somente pelos efeitos negativos que podem, circunstancialmente, vir a prejudicar minha saúde, quando um fato independente e passado continua determinando a maneira como sou vista, ah, isso esgota, não somente a paciência, mas até mesmo a saúde. 
Por isso, vale a reflexão... Antes de lançarmos na cara do outro seu histórico ou circunstâncias, verifiquemos se o que está sendo feito não é uma ótima oportunidade de esperar pelo melhor dessa vez.
Assim, penso que nos ajudaremos mutuamente a superar nossos limites e, principalmente, valorizaremos as pessoas em toda a sua complexidade, permitindo, assim, que façam bom uso de sua liberdade, bem como de sua responsabilidade individual. 
Angela Natel