Hoje li um dizer de Eduardo Galeano: "Temos
guardado um silêncio bastante parecido com estupidez" (Eduardo Galeano, do
livro "As Veias abertas da América Latina")
Isso me impulsionou a não manter-me mais em
silêncio diante das injustiças, dos abusos, da opressão e da intimidação que
tenho presenciado.
São pessoas que se dizem ‘de confiança’, mas
anunciam publicamente informações confidenciadas, humilham e em seguida dizem
que se trata de brincadeira, exploram os subordinados ‘por amizade’...
Pessoas que ocupam a maior parte do tempo em
assuntos que gravitem em torno de si mesmos, deixando e pondo de lado o que
importa ao outro.
São pessoas que não pensam antes de comentar nossos
erros, de dar nomes às nossas falhas e explicar nossas faltas, mas que falam e
agem como se fossem os ‘donos da verdade’, ainda que fundamentem a maior parte
de sua opinião no que veem e ouvem na televisão.
São pessoas que cobram presença, reclamam de serem
‘os últimos a saber das coisas’, vivem competindo e intimidando, e ainda fazem
questão de anunciar nossas falhas, mesmo as que cometemos na infância.
São pessoas controladoras, manipuladoras, falsas,
intolerantes, que mantém seus subordinados no cabresto, exigindo e determinando
as escolhas alheias.
São pessoas que pedem coisas ‘para ontem’, mas não
têm pressa alguma em ajudar quando requisitados.
São pessoas que vivem reclamando de sua condição,
mas quando ouvem uma reclamação, tratam-na com insignificância, comparando a
dor alheia com algo que julgam pior, para que o outro se envergonhe de ter
reclamado.
São pessoas que consideram as bandeiras que
defendem como únicas e melhores, ignorando que os outros podem servir e atuar
em diferentes áreas sem o seu conhecimento.
São pessoas que se autoproclamam profetas de Deus,
mas baseiam suas palavras e atitudes em fontes duvidosas – seja uma distorção
clara de textos bíblicos, seja em informações obtidas em ‘entrevistas com
demônios’, seja em material extra bíblico – muito até mesmo de cunho ocultista.
São líderes, pastores, amigos, familiares,
profetas, chefes, diretores, secretários, professores, pessoas de todas as
idades, credos, posturas e perfis, cujo objetivo é servir ao seu próprio
umbigo, lutar por um controle da situação e do outro, e que não sabem
perder.
São pessoas que ensinam torcendo a verdade, que
buscam um bode expiatório prá tudo, que não reconhecem o próprio erro, não
cedem, não mudam, preferem manter sua postura e forçar o outro a mudar, não
perdoam, não compreendem, não deixam passar.
Pessoas que exigem explicação para tudo, que não
aceitam a correção, que perdem a oportunidade da comunhão pelo simples fato de
priorizarem as relações que lhes trarão maior retribuição.
Pessoas que defendem o ‘profeta’ a despeito da
verdade, incoerentes que querem liberdade de expressão somente quando a
manifestação não atingir suas crenças pessoais.
Pessoas que falam e agem como se conhecessem o
coração alheio, como se fossem Deus.
Sim, denuncio quem quer que se apresente, ainda que
sutilmente, manifestando estes comportamentos.
Uma denúncia, um desabafo, um ato de liberdade. Não
consigo mais me calar, não posso, não quero e não vou mais me conformar.
Desfaço-me do silêncio e, com isso, desta
estupidez.
Angela
Natel – outubro/2014
(C)Omissão
Hoje li um dizer de Eduardo Galeano: "Temos
guardado um silêncio bastante parecido com estupidez" (Eduardo Galeano, do
livro "As Veias abertas da América Latina")
Isso me impulsionou a não manter-me mais em
silêncio diante das injustiças, dos abusos, da opressão e da intimidação que
tenho presenciado.
São pessoas que se dizem ‘de confiança’, mas
anunciam publicamente informações confidenciadas, humilham e em seguida dizem
que se trata de brincadeira, exploram os subordinados ‘por amizade’...
Pessoas que ocupam a maior parte do tempo em
assuntos que gravitem em torno de si mesmos, deixando e pondo de lado o que
importa ao outro.
São pessoas que não pensam antes de comentar nossos
erros, de dar nomes às nossas falhas e explicar nossas faltas, mas que falam e
agem como se fossem os ‘donos da verdade’, ainda que fundamentem a maior parte
de sua opinião no que veem e ouvem na televisão.
São pessoas que cobram presença, reclamam de serem
‘os últimos a saber das coisas’, vivem competindo e intimidando, e ainda fazem
questão de anunciar nossas falhas, mesmo as que cometemos na infância.
São pessoas controladoras, manipuladoras, falsas,
intolerantes, que mantém seus subordinados no cabresto, exigindo e determinando
as escolhas alheias.
São pessoas que pedem coisas ‘para ontem’, mas não
têm pressa alguma em ajudar quando requisitados.
São pessoas que vivem reclamando de sua condição,
mas quando ouvem uma reclamação, tratam-na com insignificância, comparando a
dor alheia com algo que julgam pior, para que o outro se envergonhe de ter
reclamado.
São pessoas que consideram as bandeiras que
defendem como únicas e melhores, ignorando que os outros podem servir e atuar
em diferentes áreas sem o seu conhecimento.
São pessoas que se autoproclamam profetas de Deus,
mas baseiam suas palavras e atitudes em fontes duvidosas – seja uma distorção
clara de textos bíblicos, seja em informações obtidas em ‘entrevistas com
demônios’, seja em material extra bíblico – muito até mesmo de cunho ocultista.
São líderes, pastores, amigos, familiares,
profetas, chefes, diretores, secretários, professores, pessoas de todas as
idades, credos, posturas e perfis, cujo objetivo é servir ao seu próprio
umbigo, lutar por um controle da situação e do outro, e que não sabem
perder.
São pessoas que ensinam torcendo a verdade, que
buscam um bode expiatório prá tudo, que não reconhecem o próprio erro, não
cedem, não mudam, preferem manter sua postura e forçar o outro a mudar, não
perdoam, não compreendem, não deixam passar.
Pessoas que exigem explicação para tudo, que não
aceitam a correção, que perdem a oportunidade da comunhão pelo simples fato de
priorizarem as relações que lhes trarão maior retribuição.
Pessoas que defendem o ‘profeta’ a despeito da
verdade, incoerentes que querem liberdade de expressão somente quando a
manifestação não atingir suas crenças pessoais.
Pessoas que falam e agem como se conhecessem o
coração alheio, como se fossem Deus.
Sim, denuncio quem quer que se apresente, ainda que
sutilmente, manifestando estes comportamentos.
Uma denúncia, um desabafo, um ato de liberdade. Não
consigo mais me calar, não posso, não quero e não vou mais me conformar.
Desfaço-me do silêncio e, com isso, desta
estupidez.
Angela
Natel – outubro/2014
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