Não venha me dizer que não
pode
Que não quer, que está
ocupado
Não me venha com desculpas e
agendas
São só maneiras de me dizer
que não se preocupa.
Não queira me convencer que
me ama
Que me quer e me deseja
Que ainda me reconhece, me
entende
E que à noite me busca ainda
que eu não veja.
São palavras vazias na noite
fria
São intenções escondidas da
atitude
Não vejo amor, vejo letargia
Não vejo nada além dessa
negritude.
Não me sorria se não caminha
ao meu lado
Não me prometa se não cumpre
o que diz
Não me toque se não respeita
o meu passo
Não me exija nada como juiz.
Angela Natel – 07/02/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário