Aprendi a dar nome às minhas
qualidades
Porque conheço de cor meus
defeitos
Aprendi a encontrar
complementaridade
Mesmo sem conhecer os
sujeitos.
Não me prendo à falsa
humildade
De ter pena de quem tem
valor
Percebo a humanidade
Em cada linha, em cada cor.
Aprendo de dia a me olhar no
espelho
E ver o que posso mudar
adiante
De noite na cama eu me
ajoelho
E graças eu dou por estar
tão distante.
Não me sinto culpada pelas
coisas que tenho
Pelo que desejo e ainda vou
ter
Em repartir e dar me empenho
Relatório de tudo nunca vão
ver.
Nem sempre estou certa
quando me expresso
Nem sempre agrado no jeito
de ser
Mesmo que um dia eu vire do
avesso
Por certo a alguém vou
sempre dever.
Por isso não busque em mim
ser completo
Nem pense que posso te
satisfazer
Sou poeta que vive de sonhos
repleto
Aluno que um dia também vai morrer.
Angela Natel – 02/02/2014
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