O medo cria os seus monstros
A paralisia, incerteza, a
pressão
Monstros que aterrorizam
Sob o sol ou na escuridão.
Os monstros do medo me
cercam
Não são sedentos de sangue
Mas como vampiros me sugam
Já não consigo ir adiante.
Outros monstros não me
assustam
Porque deles posso fugir
Mas os do medo em torno se
acampam
Constantemente a rugir.
O medo cria seus próprios monstros
Os quais não podemos caçar
Meio lobos, meio humanos que
somos
Um Mr. Hyde por revelar.
São monstros criados por nós
Que nos devoram vivos, nos
comem por dentro,
O medo que nos faz olhar prá
trás
E perder todo e qualquer bom
momento.
Por isso é preciso perder o
medo
E com ele todos os seus
monstros
Que morra o medo de ser
aceito
E que sobre apenas os seus
escombros.
Esses monstros não morrem
com talismãs
Nem rituais podem segurá-los
As ataduras se desfazem em
divãs
Mas só vencemos se os enfrentarmos.
Angela Natel – 01/10/2012
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