Realmente temos alguma razão para tratar o Natal com tanta diferença de outras datas como estamos acostumados a fazer?
Será que temos bases suficientes para combater o consumismo nessa época e rebatermos qualquer mensagem ou personagem que tome o lugar da pessoa de Cristo no centro das celebrações natalinas?
Perguntas que me chegam à mente nestes dias que antecedem as comemorações de fim de ano, em meio ao trabalho, ao cansaço de um ano repleto de mudanças e muitas incertezas pela frente.
Como cristã, creio ser inútil defender uma mensagem de paz, esperança, luz, comunhão, perdão e salvação nessa época se não o fazemos durante todo o ano, no dia-a-dia, da mesma maneira que qualquer demonstração de preocupação para com a vida alheia num momento específico – seja num momento extremo ou apenas por causa de uma festa – enquanto se vive como se o outro não existisse no resto do tempo.
Outra questão é a atitude de reverência inusitada que surge por causa de uma data que - sabido dos que conhecem as Escrituras – não difere em nada das demais. Entendo o valor da cultura e da tradição, principalmente como metodologia de ensino, porém não deixa de parecer hipocrisia tentar corrigir a reverência do outro mesmo que isso possa ferí-lo ou afastá-lo. Muito se fala em nome da verdade sem que haja compreensão e sensibilidade, porém o que se vê é pouco de Cristo nas atitudes que se mostram.
Com isso, quero te convidar a refletir comigo sobre a pessoa de Jesus Cristo, a razão de nossa existência e trabalho, por quem vivemos, a quem dobramos todas as certezas que podemos obter. Cristo, o autor e consumador de nossa fé, a razão de estarmos onde estamos, de recebermos de Deus a graça e a misericórdia de que necessitamos.
E essa graça e misericórdia é o que precisamos viver e compartilhar todos os dias do ano, em cada palavra, mensagem e atitude. Cristo, ao andar por essa terra, olhava para as pessoas e transmitia mais do que uma mensagem: Ele era a mensagem, a aceitação de Deus, o olhar de misericórdia, a vida que poderia saciar a sede de todo e qualquer que dEle se aproximasse. Que desafio ser como Cristo!
De que vale o trabalho, o ministério, a empatia, o serviço, se o trato com o outro não reflete a mão estendida de Cristo? Que mérito uma grande obra pode trazer, que alegria a realização de um grande ministério pode gerar se não poderia estar mais distante da imagem de Cristo que precisamos refletir?
É por isso que mais uma vez desejo me aquietar nestes dias de tanta agitação, e escolho olhar para Jesus, de quem procedem as fontes da vida eterna, para dEle receber a compreensão, o alívio e o descanso de que tanto necessito. Olho para Jesus e sou salva, salva de mim mesma, de minhas decepções, das rejeições e tristezas que me acometeram durante o ano, dos erros e impotências que inevitavelmente afloraram em minha caminhada.
É por isso que não consigo boicotar Papai Noel, principalmente porque tenho consciência de que de forma alguma ele poderia ser uma ameaça ao centro da mensagem do evangelho, que é a pessoa de Jesus Cristo. Não é possível tal competição, não há o que possa ofuscar Sua verdadeira obra em nossa vida, obra tal que pode ser percebida todos os dias do ano, e não apenas em dezembro.
Que privilégio não estarmos presos a um calendário para podermos viver e refletir tão preciosa salvação! Que Jesus Cristo continue sendo engrandecido, seja em nossa vida, seja em nossa morte, em meio a alegrias e sofrimentos, com dúvidas ou certezas, e que aqueles que nos cercam percebam Sua vida, atitudes e presença todos os dias do ano em nós, para a glória única e exclusiva de Deus.
Feliz Natal, queridos!
Será que temos bases suficientes para combater o consumismo nessa época e rebatermos qualquer mensagem ou personagem que tome o lugar da pessoa de Cristo no centro das celebrações natalinas?
Perguntas que me chegam à mente nestes dias que antecedem as comemorações de fim de ano, em meio ao trabalho, ao cansaço de um ano repleto de mudanças e muitas incertezas pela frente.
Como cristã, creio ser inútil defender uma mensagem de paz, esperança, luz, comunhão, perdão e salvação nessa época se não o fazemos durante todo o ano, no dia-a-dia, da mesma maneira que qualquer demonstração de preocupação para com a vida alheia num momento específico – seja num momento extremo ou apenas por causa de uma festa – enquanto se vive como se o outro não existisse no resto do tempo.
Outra questão é a atitude de reverência inusitada que surge por causa de uma data que - sabido dos que conhecem as Escrituras – não difere em nada das demais. Entendo o valor da cultura e da tradição, principalmente como metodologia de ensino, porém não deixa de parecer hipocrisia tentar corrigir a reverência do outro mesmo que isso possa ferí-lo ou afastá-lo. Muito se fala em nome da verdade sem que haja compreensão e sensibilidade, porém o que se vê é pouco de Cristo nas atitudes que se mostram.
Com isso, quero te convidar a refletir comigo sobre a pessoa de Jesus Cristo, a razão de nossa existência e trabalho, por quem vivemos, a quem dobramos todas as certezas que podemos obter. Cristo, o autor e consumador de nossa fé, a razão de estarmos onde estamos, de recebermos de Deus a graça e a misericórdia de que necessitamos.
E essa graça e misericórdia é o que precisamos viver e compartilhar todos os dias do ano, em cada palavra, mensagem e atitude. Cristo, ao andar por essa terra, olhava para as pessoas e transmitia mais do que uma mensagem: Ele era a mensagem, a aceitação de Deus, o olhar de misericórdia, a vida que poderia saciar a sede de todo e qualquer que dEle se aproximasse. Que desafio ser como Cristo!
De que vale o trabalho, o ministério, a empatia, o serviço, se o trato com o outro não reflete a mão estendida de Cristo? Que mérito uma grande obra pode trazer, que alegria a realização de um grande ministério pode gerar se não poderia estar mais distante da imagem de Cristo que precisamos refletir?
É por isso que mais uma vez desejo me aquietar nestes dias de tanta agitação, e escolho olhar para Jesus, de quem procedem as fontes da vida eterna, para dEle receber a compreensão, o alívio e o descanso de que tanto necessito. Olho para Jesus e sou salva, salva de mim mesma, de minhas decepções, das rejeições e tristezas que me acometeram durante o ano, dos erros e impotências que inevitavelmente afloraram em minha caminhada.
É por isso que não consigo boicotar Papai Noel, principalmente porque tenho consciência de que de forma alguma ele poderia ser uma ameaça ao centro da mensagem do evangelho, que é a pessoa de Jesus Cristo. Não é possível tal competição, não há o que possa ofuscar Sua verdadeira obra em nossa vida, obra tal que pode ser percebida todos os dias do ano, e não apenas em dezembro.
Que privilégio não estarmos presos a um calendário para podermos viver e refletir tão preciosa salvação! Que Jesus Cristo continue sendo engrandecido, seja em nossa vida, seja em nossa morte, em meio a alegrias e sofrimentos, com dúvidas ou certezas, e que aqueles que nos cercam percebam Sua vida, atitudes e presença todos os dias do ano em nós, para a glória única e exclusiva de Deus.
Feliz Natal, queridos!
Angela Natel – 22/12/2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário