A guerra foi definida pela primeira vez como uma forma de violência controlada, organizada e até ritualizada há algum tempo, na primeira metade do século XX, nas obras de autores como Georges Bataille e Roger Caillois, e um pouco antes, nos escritos psicanalíticos de Sigmund Freud. O tratado de Carl von Clausewitz de 1832, Da Guerra, que descreve a guerra como um ato de violência racional e um instrumento político da nação, é amplamente considerado a primeira obra filosófica moderna a considerar a “verdadeira natureza” ou, em termos platônicos, a essência originária da guerra. Para Clausewitz, essa essência é certamente a agressão organizada e civilizada. É “a violência que se arma com as invenções da arte e da ciência”! Os antigos mesopotâmios, cujas formas e representações de violência são o foco desta playlist, parecem já ter tido conhecimento de tal definição filosófica de guerra. No mito sumério "Enki e a Ordem Mundial", os mesopotâmios consideravam a arte da guerra entre os principais pilares da civilização. A Mesopotâmia é uma categoria na taxonomia suméria do mundo que os assiriólogos geralmente traduzem como “as artes da civilização”. Essa categoria é composta por uma longa lista de conquistas dessa antiga sociedade complexa, desde a realeza e o governo até a metalurgia e a escrita. Para os mesopotâmicos, as artes da guerra, da pilhagem e da obtenção de espólios eram todos aspectos do comportamento civilizado. Essas são as formas de comportamento de pessoas que se urbanizaram, ou seja, que se estabeleceram em comunidades urbanas interagindo dentro de estruturas sociais urbanas. Venha mergulhar na complexidade e ao mesmo tempo na assombrosa organização da violência na antiguidade das terras entre rios dos sumérios e dos acádios, para um entendimento mais profundo a respeito daquilo que as pessoas até hoje vão cultuar: a guerra. Ative já o lembrete para não perder! https://www.youtube.com/watch?v=lupnXdG23pw
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