quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Não foram bruxas que queimaram

 


Não foram as bruxas que queimaram.

Foram as mulheres.

Mulheres que eram vistas como

Bonitas demais,

Muito francas,

Tinham muita água no poço (sim, é sério),

Que tinham uma marca de nascença,

Mulheres que eram muito habilidosas com a medicina herbal,

Muito barulhentas,

Muito quietas,

Muito ruivas em seus cabelos,

Mulheres que tinham uma forte conexão com a natureza,

Mulheres que dançavam,

Mulheres que cantavam,

ou qualquer outra coisa, na verdade.

Qualquer mulher corria o risco de ser queimada nos anos 1600. Irmãs testemunharam e se voltaram umas contra as outras quando seus bebês foram mantidos sob gelo.

Crianças eram torturadas para confessar suas experiências com “bruxas”, sendo falsamente executadas em fornos.

As mulheres eram mantidas embaixo d'água e, se conseguissem flutuar, eram culpadas e executadas. Se afundassem e se afogassem, eram inocentes.

As mulheres eram jogadas de penhascos.

As mulheres eram colocadas em buracos profundos no chão.

Por que estou escrevendo isso?

Porque conhecer nossa história é importante quando estamos construindo um novo mundo.

Quando estamos fazendo o trabalho de cura de nossas linhagens e como mulheres.

Para dar voz às mulheres que foram massacradas, para dar-lhes reparação e uma chance de paz.

Não foram as bruxas que foram queimadas.

Foram as mulheres.

- Fia Forsström (Trecho)

 

Gravura de R. Brend'Amour

“La Illustracion Iberica”, 1885

Saiba mais nas lives em meu canal do Youtube (Angela Natel):

História das bruxas, com Cauana Harz em https://www.youtube.com/watch?v=ZG_V637Ytgc&t=1468s

Bruxas Pretas e seus ensinamentos, com Carolina Rocha

https://www.youtube.com/watch?v=xGCWfy6bVKg&t=2075s


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Não foram bruxas que queimaram

 


Não foram as bruxas que queimaram.

Foram as mulheres.

Mulheres que eram vistas como

Bonitas demais,

Muito francas,

Tinham muita água no poço (sim, é sério),

Que tinham uma marca de nascença,

Mulheres que eram muito habilidosas com a medicina herbal,

Muito barulhentas,

Muito quietas,

Muito ruivas em seus cabelos,

Mulheres que tinham uma forte conexão com a natureza,

Mulheres que dançavam,

Mulheres que cantavam,

ou qualquer outra coisa, na verdade.

Qualquer mulher corria o risco de ser queimada nos anos 1600. Irmãs testemunharam e se voltaram umas contra as outras quando seus bebês foram mantidos sob gelo.

Crianças eram torturadas para confessar suas experiências com “bruxas”, sendo falsamente executadas em fornos.

As mulheres eram mantidas embaixo d'água e, se conseguissem flutuar, eram culpadas e executadas. Se afundassem e se afogassem, eram inocentes.

As mulheres eram jogadas de penhascos.

As mulheres eram colocadas em buracos profundos no chão.

Por que estou escrevendo isso?

Porque conhecer nossa história é importante quando estamos construindo um novo mundo.

Quando estamos fazendo o trabalho de cura de nossas linhagens e como mulheres.

Para dar voz às mulheres que foram massacradas, para dar-lhes reparação e uma chance de paz.

Não foram as bruxas que foram queimadas.

Foram as mulheres.

- Fia Forsström (Trecho)

 

Gravura de R. Brend'Amour

“La Illustracion Iberica”, 1885

Saiba mais nas lives em meu canal do Youtube (Angela Natel):

História das bruxas, com Cauana Harz em https://www.youtube.com/watch?v=ZG_V637Ytgc&t=1468s

Bruxas Pretas e seus ensinamentos, com Carolina Rocha

https://www.youtube.com/watch?v=xGCWfy6bVKg&t=2075s