domingo, 15 de setembro de 2024

Atenção para a próxima live!

 


A jornada de declínio do culto à Deusa Asherah em Israel e Judá se deu por toda a história desses dois reinos, até culminar na instituição das monoculturas. Com o tempo, os monoteísmos justificaram o espaço vazio deixado pela performance feminina no espaço sagrado ocupando-o com figuras como Maria, mãe de Jesus segundo os textos dos primeiros cristianismos. Entretanto, sob uma perspectiva decolonial, a ascensão de Maria à posição de de Theotokos, mãe de Deus, pode configurar uma instrumentalização colonial para subordinar os corpos femininos, o que a supressão da Deusa Asherah, a criadora dos Deuses, não foi capaz de realizar. Nesta live iremos abordar esses processos e traçar um paralelo entre os fenômenos de supressão da Deusa e de endeusamento de Maria, a fim de que tenhamos uma visão interdisciplinar do que o colonialismo é capaz de fazer. Ative já o lembrete para não perder! https://www.youtube.com/watch?v=zGKfMpo_fSc




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Atenção para a próxima live!

 


A jornada de declínio do culto à Deusa Asherah em Israel e Judá se deu por toda a história desses dois reinos, até culminar na instituição das monoculturas. Com o tempo, os monoteísmos justificaram o espaço vazio deixado pela performance feminina no espaço sagrado ocupando-o com figuras como Maria, mãe de Jesus segundo os textos dos primeiros cristianismos. Entretanto, sob uma perspectiva decolonial, a ascensão de Maria à posição de de Theotokos, mãe de Deus, pode configurar uma instrumentalização colonial para subordinar os corpos femininos, o que a supressão da Deusa Asherah, a criadora dos Deuses, não foi capaz de realizar. Nesta live iremos abordar esses processos e traçar um paralelo entre os fenômenos de supressão da Deusa e de endeusamento de Maria, a fim de que tenhamos uma visão interdisciplinar do que o colonialismo é capaz de fazer. Ative já o lembrete para não perder! https://www.youtube.com/watch?v=zGKfMpo_fSc