quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Crânio feito com gesso, ossos e conchas. Achado no sítio arqueológico neolítico de Jericó.

 


Crânio feito com gesso, ossos e conchas. Achado no sítio arqueológico neolítico de Jericó. De 7000 a 6000 AEC.
No período neolítico pré-cerâmico (sítios de Jericó I e II) se desenvolveram os primeiros cultivos de espécies silvestres de cereais (preparo do terreno, drenagem, capinação), e assim, de sua domesticação.
Na fase do neolítico pré-cerâmico A (9.500 - 8.700 AEC.) culturas contemporâneas mureybetiana (sítio de Mureybet, no médio curso do rio Eufrates, atual Síria), aswadiana (Tell Aswad, bacia de Damasco, também na Síria atual) e sultaniana (Tell es-Sultan/Jericó, Jericó I, 8.350-7.370 AEC.), herdeiros da cultura natufiana, introduziram os primeiros cultivos de espécies silvestres. Nesta fase a indústria lítica (artefatos de pedra) abandonou progressivamente a técnica dos microlitos mesolítica.
As casas dos vilarejos eram construídas com planta circular e surgem práticas funerárias e figuras femininas. Em Jericó as casas eram construídas com tijolos de barro e é construída uma espessa muralha com torre circular, talvez utilizada mais para se defender das inundações do que como defesa militar.
Na sucessiva fase do neolítico pré-cerâmico B (8.700 - 7.000 AEC.), em Jericó II consolida-se a economia agrícola e provavelmente o início da domesticação animal. As casas tinham planta retangular e eram construídas com tijolos paralelepípedos de barro. Um edifício com nicho foi interpretado, hipoteticamente, como um templo e há indícios de práticas funerárias elaboradas (moldes de gesso dos traços do morto sobre o crânio) e estatuetas antropomórficas.
No neolítico pré-cerâmico B médio, antes de 7.500 AEC., houve uma rápida difusão da economia agrícola por toda a Anatólia e Sudoeste Asiático, chegando até a ilha de Chipre. No sítio de Qal'at Jarmo (norte do Iraque, aos pés dos montes Zagros) os 11 níveis mais antigos pertencem ao neolítico pré-cerâmico B, com casas de plantas regulares e cultivos de espécies domesticadas de cevada e aveia.
Se você deseja explicação, orientação, recomendações bibliográficas personalizadas ou aulas específicas, entre em contato pelo e-mail eetown@gmail.com e solicite um orçamento.
Terei prazer em atender, esse é o meu trabalho.
Não atendo através de minhas redes sociais. Valorize o trabalho de professores.
Sobre mim e meu trabalho: https://linktr.ee/angelanatel


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Crânio feito com gesso, ossos e conchas. Achado no sítio arqueológico neolítico de Jericó.

 


Crânio feito com gesso, ossos e conchas. Achado no sítio arqueológico neolítico de Jericó. De 7000 a 6000 AEC.
No período neolítico pré-cerâmico (sítios de Jericó I e II) se desenvolveram os primeiros cultivos de espécies silvestres de cereais (preparo do terreno, drenagem, capinação), e assim, de sua domesticação.
Na fase do neolítico pré-cerâmico A (9.500 - 8.700 AEC.) culturas contemporâneas mureybetiana (sítio de Mureybet, no médio curso do rio Eufrates, atual Síria), aswadiana (Tell Aswad, bacia de Damasco, também na Síria atual) e sultaniana (Tell es-Sultan/Jericó, Jericó I, 8.350-7.370 AEC.), herdeiros da cultura natufiana, introduziram os primeiros cultivos de espécies silvestres. Nesta fase a indústria lítica (artefatos de pedra) abandonou progressivamente a técnica dos microlitos mesolítica.
As casas dos vilarejos eram construídas com planta circular e surgem práticas funerárias e figuras femininas. Em Jericó as casas eram construídas com tijolos de barro e é construída uma espessa muralha com torre circular, talvez utilizada mais para se defender das inundações do que como defesa militar.
Na sucessiva fase do neolítico pré-cerâmico B (8.700 - 7.000 AEC.), em Jericó II consolida-se a economia agrícola e provavelmente o início da domesticação animal. As casas tinham planta retangular e eram construídas com tijolos paralelepípedos de barro. Um edifício com nicho foi interpretado, hipoteticamente, como um templo e há indícios de práticas funerárias elaboradas (moldes de gesso dos traços do morto sobre o crânio) e estatuetas antropomórficas.
No neolítico pré-cerâmico B médio, antes de 7.500 AEC., houve uma rápida difusão da economia agrícola por toda a Anatólia e Sudoeste Asiático, chegando até a ilha de Chipre. No sítio de Qal'at Jarmo (norte do Iraque, aos pés dos montes Zagros) os 11 níveis mais antigos pertencem ao neolítico pré-cerâmico B, com casas de plantas regulares e cultivos de espécies domesticadas de cevada e aveia.
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