quarta-feira, 26 de julho de 2023

Positividade tóxica

 


Sabe gente, o problema também é o uso de termos como "Namaste, Deus te abençoe, Jesus te ama, Gratiluz, Somos todos Um", etc.

A questão também é a boca de quem vem...

O fascínio por "ensinar", "fazer o bem", "instruir".

A tal "lição de moral" que não foi solicitada, disfarçada de palavras de "luz e amor".

A questão é o olhar de superioridade por trás das palavras.

É achar que para agradar o outro se faz o que acha bom pra si mesmo, não se importando em como o outro se sente bem, em realmente do que o outro sente que precisa.

A questão é o esforço para SE convencer e também aos demais, de que se é especial, acima do "mundano", a unilateralidade perniciosa pretendida e apregoada.

A questão é a arrogância.

É achar que sabe do que o outro precisa.

Achar que sua ideia de bom é única e exclusiva, é universal – isso é colonialismo.

Eu já estive nesse meio.

É tóxico.

É sombrio.

E não... não é pacífico e iluminado...

A questão é quem está por trás das vestes e quer fazer você engolir - na marra, o personagem representado e cultivado a duras penas.

Afinal, dá trabalho bordar lantejoulas, estruturar asas de anjo e fazer a auréola brilhar.

Dá trabalho, muito trabalho inflar o Ego.

Dá trabalho se impor ao outro, e dá muito, muito trabalho, se livrar dos traumas que essas “pequenas” violências causam.

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Positividade tóxica

 


Sabe gente, o problema também é o uso de termos como "Namaste, Deus te abençoe, Jesus te ama, Gratiluz, Somos todos Um", etc.

A questão também é a boca de quem vem...

O fascínio por "ensinar", "fazer o bem", "instruir".

A tal "lição de moral" que não foi solicitada, disfarçada de palavras de "luz e amor".

A questão é o olhar de superioridade por trás das palavras.

É achar que para agradar o outro se faz o que acha bom pra si mesmo, não se importando em como o outro se sente bem, em realmente do que o outro sente que precisa.

A questão é o esforço para SE convencer e também aos demais, de que se é especial, acima do "mundano", a unilateralidade perniciosa pretendida e apregoada.

A questão é a arrogância.

É achar que sabe do que o outro precisa.

Achar que sua ideia de bom é única e exclusiva, é universal – isso é colonialismo.

Eu já estive nesse meio.

É tóxico.

É sombrio.

E não... não é pacífico e iluminado...

A questão é quem está por trás das vestes e quer fazer você engolir - na marra, o personagem representado e cultivado a duras penas.

Afinal, dá trabalho bordar lantejoulas, estruturar asas de anjo e fazer a auréola brilhar.

Dá trabalho, muito trabalho inflar o Ego.

Dá trabalho se impor ao outro, e dá muito, muito trabalho, se livrar dos traumas que essas “pequenas” violências causam.