Sabe gente, o problema também é o uso de termos como "Namaste, Deus te abençoe, Jesus te ama, Gratiluz, Somos todos Um", etc.
A questão também é a boca de quem vem...
O fascínio por "ensinar", "fazer o bem", "instruir".
A tal "lição de moral" que não foi solicitada, disfarçada de palavras de "luz e amor".
A questão é o olhar de superioridade por trás das palavras.
É achar que para agradar o outro se faz o que acha bom pra si mesmo, não se importando em como o outro se sente bem, em realmente do que o outro sente que precisa.
A questão é o esforço para SE convencer e também aos demais, de que se é especial, acima do "mundano", a unilateralidade perniciosa pretendida e apregoada.
A questão é a arrogância.
É achar que sabe do que o outro precisa.
Achar que sua ideia de bom é única e exclusiva, é universal – isso é colonialismo.
Eu já estive nesse meio.
É tóxico.
É sombrio.
E não... não é pacífico e iluminado...
A questão é quem está por trás das vestes e quer fazer você engolir - na marra, o personagem representado e cultivado a duras penas.
Afinal, dá trabalho bordar lantejoulas, estruturar asas de anjo e fazer a auréola brilhar.
Dá trabalho, muito trabalho inflar o Ego.
Dá trabalho se impor ao outro, e dá muito, muito trabalho, se livrar dos traumas que essas “pequenas” violências causam.
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