Espelho de mão, decorado com a cabeça de uma górgona (Medusa)
um ser do submundo em forma uma mulher. A criatura é descrita com serpentes em
vez de cabelos, dentes grandes e pontiagudos como os caninos, garras de cobre e
asas douradas que lhes permitiam voar. Na tradição mitológica, são entendidas
como monstros que espreitam os homens, que quando olham nos seus olhos acabam
petrificados pelo efeito mágico do seu olhar. Estas criaturas possuem poderes
físicos e mentais extraordinários e têm o dom da cura. Neste sentido, o sangue
que vem do seu lado direito é curativo, mas o que vem do lado esquerdo é um
veneno letal. Feito de bronze medindo 20,2 × 15 × 2 cm. (Olhos foram embutidos
com outro material, provavelmente pasta de vidro.) Cultura Grega - Data entre
500 e 480 AEC. - Sul da Itália.
A cabeça da górgona, com sua capacidade de transformar o observador em pedra,
serviu a um propósito bastante padronizado na arte grega. Foi considerado
apotropaico, possuindo a capacidade de afastar o mal. Alguns comentários
adicionais sobre a dualidade da beleza e da fealdade também podem ter estado na
mente do artista.
A parte de trás foi feita separadamente e anexada ao espelho. Por outro lado, a
decoração incisa envolveu a superfície refletora de bronze polido.
Museu J. Paul Getty, Los Angeles, Califórnia.
Saiba mais em nossos encontros do Agosto das Deusas:
Encontro 1 - https://www.youtube.com/watch?v=KBjWWAm-N2I&t=4374s
Encontro 2 - https://www.youtube.com/watch?v=Syizc7UB5DI&t=3696s
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