Sobre #aborto e a Bíblia, ver Números 5,11-31, que apresenta um antigo ritual de aborto. Ele é ordenado por Deus. Executado por um sacerdote. Aqui está um breve resumo do texto no recém publicado livro “God: na anatomy” (Deus: uma anatomia), por Francesca Stavrakopoulou e traduzido por mim:
"... o pó do chão do templo em que os Deuses caminhavam poderia ser usado em encantamentos mágicos E os escritores bíblicos estavam bem cientes disso. Em uma das leis religiosas mais perturbadoras do livro de Números, compilado por volta do século V AEC., qualquer mulher acusada de adultério deveria ser trazida ao santuário de Yahweh para se apresentar diante do sacerdote e da Divindade. O sacerdote misturava um pouco de pó do chão do santuário em um recipiente contendo água benta, no qual era dissolvida a tinta de uma maldição escrita. "Que esta água traga a maldição entre em suas entranhas e faça seu útero descarregar, seu útero derramar!" incita o sacerdote. "A mulher bebe a poção". Se ela sofrer um aborto, ela é culpada de adultério, e será afastada da comunidade. Se ela não sofrer nenhum mal, ela é inocente, e qualquer criança que ela venha a ter posteriormente será reconhecida como a de seu marido".
Números 5.11-31. Em uma obra cristã inicial conhecida como Protoevangelio de Tiago, que teve ampla circulação desde o final do século II até o século V EC, a mãe de Jesus, Maria, resiste a um "teste de bebida semelhante para provar que sua milagrosa gravidez não é o resultado de um encontro adúltero (ou sexual).
Ou seja, você encontra na Bíblia uma prescrição religiosa de ritual abortivo realizada por sacerdotes em nome de Yahweh.
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