Em 5 de maio de 1882, Sylvia Pankhurst, feminista,
antifascista e comunista de esquerda britânica, nasceu em Manchester.
Filha da famosa sufragista Emmeline Pankhurst, Sylvia ficou
desiludida com o movimento dominante durante sua curva à direita e, em vez
disso, concentrou-se na organização entre as mulheres da classe trabalhadora. Quando
a União Social e Política das Mulheres apoiou os Aliados na Primeira Guerra
Mundial, ela se opôs à guerra e apoiou a campanha contra o recrutamento. Sylvia
então apoiou a revolução russa e viajou para lá, encontrando Lenin, embora
quando Lenin bancasse o estabelecimento do Partido Comunista da Grã-Bretanha,
Pankhurst a considerasse de direita demais.
Mais tarde, ela apoiou antifascistas na guerra civil
espanhola, ajudou refugiados judeus da Europa ocupada pelos nazistas e foi
extremamente ativa na campanha contra a invasão italiana da Etiópia. Os
serviços de segurança a monitoraram por décadas e, mesmo em 1948, o MI5
(inteligência Doméstica do Reino Unido) avaliou diferentes opções para
"amordaçar a cansativa senhorita Sylvia Pankhurst".
Após a morte de seu companheiro, ela se mudou para a Etiópia
a convite de Haile Selassie e, após sua morte, em 1960, recebeu um funeral de
Estado etíope. Enquanto sua mãe e irmã foram celebradas no Parlamento em
Londres, a Câmara dos Lordes vetou planos de colocar um memorial para Sylvia no
local em inúmeras ocasiões.
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