Em primeiro de março de 2004 Rosemarie Freeney Harding
morreu. Nascida em 24 de julho de 1930.
#Pacifista Ativista
dos direitos civis. Professora. Assistente social.
Formada na faculdade Goshen. No início dos anos 60,
Rosemarie e seu marido, Vincent Harding, fundaram a Mennonite House em Atlanta,
na Geórgia, logo na esquina da casa de Martin e Coretta King. Naquela época, os
Hardings eram vistos como estrelas em ascensão na igreja menonita. Em 1965,
porém, eles acharam necessário se retirar do mundo menonita. Durante anos, os
Hardings pediram aos menonitas que abandonassem seu isolamento cultural e
assumissem um papel ativo no trabalho de justiça social. Por fim, ficou claro que
os líderes da igreja estavam interessados apenas em ações simbólicas e em
gestos simbólicos. Então Vincent e Rosemarie deixaram a igreja menonita para
mergulhar no movimento dos direitos civis. De 1979 a 1981, os Hardings
trabalharam no Centro de Estudos Pendle Hill Quaker em Wallingford,
Pensilvânia. Em 1990, Rosemarie viajou para Dharamsala, na Índia, para estudar
com o Dalai Lama. Ao longo dos anos, Rosemarie desenvolveu uma espiritualidade
que mesclou muitas tradições: anabatismo, misticismo afro-americano, budismo
tibetano e candomblé afro-brasileiro. Em 2015, foi lançada a biografia de
Rosemarie, escrita por sua filha Rachel, intitulada "Remanescentes:
Memórias de espírito, ativismo e maternidade" (Duke University Press).
Nascida em Chicago, Illinois. Morreu em Denver, Colorado.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
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