Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa,
com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de
bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados,
posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências
e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso
nunca mais se repita.
26.
Elisabeth Plainacher
Em 27
de setembro de 1583, Elisabeth Plainacher foi queimada na fogueira em Viena,
Áustria. Acusada de ser uma bruxa. Elisabeth criara a neta, Anna
Schlutterbauer, cuja mãe havia morrido. Quando Anna chegou à adolescência,
começou a ter convulsões.
Seu
pai acreditava que as convulsões foram causadas por uma má sorte colocada na
menina por sua avó. Elisabeth e Anna foram levadas para Viena, onde seu caso
foi "investigado" por Georg Scherer, o inquisidor jesuíta. Scherer
conduziu exorcismos em Anna que, segundo ele, causaram a expulsão de 12.652
demônios do corpo da menina.
Ele também conduziu
"interrogatórios" de Elisabeth durante os quais ela confessou tudo,
sob tortura. Elisabeth tinha cerca de 70 anos na época de sua execução. Suas
cinzas foram jogadas no Danúbio.
~ Fonte: A série de heróis do movimento matriarcal Menonita.
~ Fonte: A série de heróis do movimento matriarcal Menonita.
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