Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa,
com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de
bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados,
posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências
e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso
nunca mais se repita.
14. Os julgamentos das bruxas de Fulda
Os julgamentos das
bruxas de Fulda foi um notável acontecimento ocorrido na Alemanha, entre os anos 1603 e 1606, que resultou na morte de cerca de 250 pessoas.
Os julgamentos
foram ordenados pelo príncipe-abade Balthasar von Dernbach, depois que ele
voltou ao poder em 1602, após ter sido exilado por mais de vinte anos, e
presidido pelo braço direito de Dernbach, Balthasar Nuss, que tinha se ligado
ao abade durante seu exílio e depois foi nomeado Zentgraf de Hofbieber e
Malefizmeister.
As
investigações começaram em março de 1603, e logo em seguida, as prisões
começaram na cidade. Uma das primeiras vítimas foi Merga Bien, que também é a
mais conhecida, cujo caso foi julgado pela Câmara da Corte Imperial.
Os julgamentos foram interrompidos logo
após a morte do príncipe-abade, em 15 de março de 1606.
Balthasar Nuss foi preso e acusado de enriquecimento ilícito. Ele permaneceu
sob custódia por 13 anos, sendo decapitado em 1618.
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