Iludi-me sem a ajuda de ninguém.
Assumo que carreguei por anos o mal do falso
ensino de que deveria viver às custas dos outros para servir, sem me preocupar
com o verdadeiro preço de ser discípulo de Cristo.
Achava que poderia interpretar a Bíblia de acordo
com meu limitado conhecimento, mesmo sem entendimento do contexto e das
implicações de cada passagem.
Pensei e ensinei por anos mentiras e desilusões em
meio a algumas verdades, que não deixaram de ter valor devido à minha
irresponsabilidade.
E, ao refletir sobre esses erros e enganos, tanto
de minha parte quanto naquilo que ensinei e - pesarosamente confesso -
reproduzi de errado na vida de muitas pessoas, tentei ir a outro extremo, e
trabalhar vivendo de meu próprio esforço e mérito.
Descobri as injustiças de trabalhar sem receber,
ser enganada, ludibriada, repetidamente esquecida e me vendo esforçando-me sem
retorno.
Deixei muitos queridos na mão devido a não sei o
quê, deixei-os sem explicação.
Busquei tratamento, ajuda, estudo, trabalho.
Busquei uma vida 'normal' para não mais viver às custas dos outros. Mas
descobri a existência de 'outros' que exigem um certo compromisso para comigo
mas não suportam serem exigidos de mim.
'Queimo meu filme', ao tentar exigir direitos que,
por caminhos bem delineados, me são negados.
Não sei mais o que é viver pela fé, a não ser que
está bem longe de ter algum tipo de relação com a meritocracia.
Por isso este desabafo. Porque não suporto viver
sob as máscaras de um sorriso maquiado dissimulando uma harmonia que
desconheço. Porque não consigo evitar as náuseas ao observar aqueles que
conviviam comigo repetindo os mesmos erros, ensinando os mesmos enganos que
aprenderam de mim. Enganos estes tanto em relação à suposta 'vida pela fé'
quanto à própria interpretação herética de inúmeros textos bíblicos para
justificar dogmas humanos infiltrados na mensagem cristã.
Me perdoem, não era prá ser assim.
E não há muito o que fazer a respeito, já que por
inteira dependo da graça e da misericórdia de Deus. Da mesma forma peço
misericórdia, confesso meus enganos e comprometo-me a continuar tentando, e
restituindo a todos que, de alguma forma, prejudiquei.
Angela
Natel
nov/2014
Minhas decepções e casos sem solução derramo aqui.
Iludi-me sem a ajuda de ninguém.
Assumo que carreguei por anos o mal do falso
ensino de que deveria viver às custas dos outros para servir, sem me preocupar
com o verdadeiro preço de ser discípulo de Cristo.
Achava que poderia interpretar a Bíblia de acordo
com meu limitado conhecimento, mesmo sem entendimento do contexto e das
implicações de cada passagem.
Pensei e ensinei por anos mentiras e desilusões em
meio a algumas verdades, que não deixaram de ter valor devido à minha
irresponsabilidade.
E, ao refletir sobre esses erros e enganos, tanto
de minha parte quanto naquilo que ensinei e - pesarosamente confesso -
reproduzi de errado na vida de muitas pessoas, tentei ir a outro extremo, e
trabalhar vivendo de meu próprio esforço e mérito.
Descobri as injustiças de trabalhar sem receber,
ser enganada, ludibriada, repetidamente esquecida e me vendo esforçando-me sem
retorno.
Deixei muitos queridos na mão devido a não sei o
quê, deixei-os sem explicação.
Busquei tratamento, ajuda, estudo, trabalho.
Busquei uma vida 'normal' para não mais viver às custas dos outros. Mas
descobri a existência de 'outros' que exigem um certo compromisso para comigo
mas não suportam serem exigidos de mim.
'Queimo meu filme', ao tentar exigir direitos que,
por caminhos bem delineados, me são negados.
Não sei mais o que é viver pela fé, a não ser que
está bem longe de ter algum tipo de relação com a meritocracia.
Por isso este desabafo. Porque não suporto viver
sob as máscaras de um sorriso maquiado dissimulando uma harmonia que
desconheço. Porque não consigo evitar as náuseas ao observar aqueles que
conviviam comigo repetindo os mesmos erros, ensinando os mesmos enganos que
aprenderam de mim. Enganos estes tanto em relação à suposta 'vida pela fé'
quanto à própria interpretação herética de inúmeros textos bíblicos para
justificar dogmas humanos infiltrados na mensagem cristã.
Me perdoem, não era prá ser assim.
E não há muito o que fazer a respeito, já que por
inteira dependo da graça e da misericórdia de Deus. Da mesma forma peço
misericórdia, confesso meus enganos e comprometo-me a continuar tentando, e
restituindo a todos que, de alguma forma, prejudiquei.
Angela
Natel
nov/2014
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