Fugir
de mim
prá
não dizer sim
corro
pelo lado
prá
não ser inadequado
visto
outra camisa
ao
ouvir quem me avisa
são
fugas, são metas
vidas
paralelamente abertas
sou
pontual e ativa
numa sociedade
alternativa
discorro
em meus pensamentos
porque
não há paz nesses vãos momentos
são
rimas, são tudo
menos
o que meu coração contempla, mudo
fujo
de mim, máscara cai
ainda
que eu ame, o gosto se vai
ferrugem
na alma
que
não me acalma
medo
do espelho, da verdade
perdendo
o sentido e a validade
não
encaro a mim mesmo
porque
vago a esmo
são
bosques, ficção
escolhas
doídas de desilusão
trem
vazio, choque, vertigem
volto
prá casa, ainda sou virgem
respiro
bem fundo pois quero viver
só
assim eu mudo esse meu jeito de ser.
Angela
Natel - 29/06/2012
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