Eu não quero que ninguém dite meus passos
nem aprove meus caminhos
sejam pontes, sejam laços.
Eu não quero um convite prá sair
nem convidar ninguém
quero liberdade de ir e vir.
Eu não quero me vender por bagatela
nem trabalhar como escrava
trancafiada numa cela.
Eu não quero limitar a minha arte
sufocar em espaço e tempo
engolindo meu alarde.
Eu não quero só promessas
planos falsos, inconstantes
de quem só anda, mas me apressa.
Quero espalhar pedaços de mim
e no meu ritmo fazer história
que nunca encontre o seu fim.
Angela Natel - 18/07/2013
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