Ou é vida ou é morte
Preto no branco
Ou tenho azar ou tenho sorte
Não sei se choro ou se
canto.
Ou é sagrado ou é profano
No silêncio ou forte brado
Acima ou debaixo dos panos
Julgo o certo e o errado.
Mas meus pais me ensinaram
A descompartimentalizar a
vida
Na dura labuta mostraram
Que 8 e 80 longe estão da
nossa vista.
Tudo se relaciona, tudo está
entrelaçado
Ações, opções,
relacionamentos
Não é possível assegurar o
real estado
De todas as coisas em todos
os momentos.
A vida não são
compartimentos isolados
É uma riqueza complexa,
mudanças constantes
Por isso não posso saber o
futuro, nem julgar meu passado
Porque o presente não passa
de múltiplos instantes.
(Angela Natel – 29/09/2012)
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