Eu me escondo e fujo, um grito n’alma, profundo
Sem saber de onde saiu.
Eu percebo, e me despejo num mar de lágrimas me inundo
que no precipício do mundo caiu.
Machuco, respiro, corro em direção oposta
De onde me vem o amor.
Praguejo, me humilho, sigo fraquezas à mostra
Sem medo de mostrar dor.
Confusa, sentida, busco sondar nesta vida
Onde encontrar a paz.
Me viro, reajo, tropeço nas expectativas
De uma serpente sagaz.
Medo de errar novamente, sentir o mesmo sabor
De um abandono atroz.
Pesadelos repetidos, cenas em viva cor
De um caminho veloz.
Quero morrer, quero viver, intensamente cada momento
Pensar e decidir nessa lida.
quero lutar, amar e saborear cada sentimento
e aproveitar as oportunidades da vida.
Uma confusão se instalou em minha mente
Tenho bom gosto para o perigo
Há muito o que acontecer pela frente
Mas lembro que, nesta vida, nada faz sentido.
Angela Natel - 08/03/10
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