quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Om olhar sobre Juazeiro do Norte, meu primeiro contato pessoal com o Nordeste brasileiro


Conhecer as pessoas do sertão, dar as mãos, conversar, deixar-se tocar e, principalmente, conhecer sua fé, sua religiosidade e colocar-me mais próxima dos que antes desconhecia foi um tesouro inestimável. 
Até mesmo conhecer mais da história e do testemunho de Padre Cícero, do que a vida deste homem representa até hoje para milhares de pessoas. Ao lado de sua estátua em tamanho natural, por exemplo, fui impactada com a proporção que um legado pode assumir mesmo após a morte de uma pessoa.
Assim, a vida de uma sociedade se abre diante de nós quando olhamos além de seu comportamento, vamos atrás de suas crenças, seus valores, as razões de sua fé e os códigos que se utilizam para a interpretação da realidade que os cerca.
Não são mais números numa estatística, não são mais um grupo cujo rótulo eu apenas conhecia de ouvir falar: são pessoas com suas histórias, são vidas marcadas pelo tempo e a experiência, mas que tiram do meio de seu sofrimento a força para sorrir para mim e me receber com tanto carinho e alegria.
Muito obrigada, sertão nordestino, muito obrigada, Juazeiro do Norte. Vocês agora moram em meu coração, também.
Angela Natel
out/2016

















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Om olhar sobre Juazeiro do Norte, meu primeiro contato pessoal com o Nordeste brasileiro


Conhecer as pessoas do sertão, dar as mãos, conversar, deixar-se tocar e, principalmente, conhecer sua fé, sua religiosidade e colocar-me mais próxima dos que antes desconhecia foi um tesouro inestimável. 
Até mesmo conhecer mais da história e do testemunho de Padre Cícero, do que a vida deste homem representa até hoje para milhares de pessoas. Ao lado de sua estátua em tamanho natural, por exemplo, fui impactada com a proporção que um legado pode assumir mesmo após a morte de uma pessoa.
Assim, a vida de uma sociedade se abre diante de nós quando olhamos além de seu comportamento, vamos atrás de suas crenças, seus valores, as razões de sua fé e os códigos que se utilizam para a interpretação da realidade que os cerca.
Não são mais números numa estatística, não são mais um grupo cujo rótulo eu apenas conhecia de ouvir falar: são pessoas com suas histórias, são vidas marcadas pelo tempo e a experiência, mas que tiram do meio de seu sofrimento a força para sorrir para mim e me receber com tanto carinho e alegria.
Muito obrigada, sertão nordestino, muito obrigada, Juazeiro do Norte. Vocês agora moram em meu coração, também.
Angela Natel
out/2016