Poucos de fato me vêem
quando as sombras cobrem minha utilidade,
quando a dor rasga minh' alma,
quando a visão se turva
e as lágrimas correm.
Um grito no escuro interrompe o sentido,
então sou cortada da terra dos vivos.
Poucos me enxergam sob as brumas da dor e da solidão.
É mais fácil fugir e ignorar, achar que o problema é todo meu ou sou eu.
Silêncio se faz, não me satisfaz.
E o ar que me falta ainda volta em tempo de me manter viva,
porém invisível.
Sou menos que nada,
uma fracassada.
Palavras não preenchem quem preciso ser, e a distância tortura o pobre viver.
Oculta nas sombras da ignorância questiono motivos, palavras, ações.
Me rendo ao delírio que consome meu ser.
Não mais decido quem vai me ver.
(Angela Natel)
Me enxergando na escuridão
Poucos de fato me vêem
quando as sombras cobrem minha utilidade,
quando a dor rasga minh' alma,
quando a visão se turva
e as lágrimas correm.
Um grito no escuro interrompe o sentido,
então sou cortada da terra dos vivos.
Poucos me enxergam sob as brumas da dor e da solidão.
É mais fácil fugir e ignorar, achar que o problema é todo meu ou sou eu.
Silêncio se faz, não me satisfaz.
E o ar que me falta ainda volta em tempo de me manter viva,
porém invisível.
Sou menos que nada,
uma fracassada.
Palavras não preenchem quem preciso ser, e a distância tortura o pobre viver.
Oculta nas sombras da ignorância questiono motivos, palavras, ações.
Me rendo ao delírio que consome meu ser.
Não mais decido quem vai me ver.
(Angela Natel)
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