Prefiro amar fazendo alguma coisa
E esquecer as palavras vãs
Prefiro sair do clube fechado
e rodear-me de gente faminta.
Sem rima, sem prosa, sem vaidade
Escrevo, soletro, sou nova pessoa
Não provo o que sei, digo a verdade
Evito a ferida e sou renovada.
Trabalho para fechar compromissos
Tortura de dever para alguém
Mas não vou poupar sacrifícios
Até não precisar pagar nada a ninguém.
Assim se constrói a rima que escrevo
Aos poucos fazendo sentido prá mim
Vida e trabalho, meus livros vou lendo
Ensino e aprendo na lida sem fim.
Angela Natel – 11/12/2013
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