Vidro
partido
Beijo
estalado
sangue
vertido
pão
amassado
mártir
queimado
espelho
vazio
gato
escaldado
deitado
no frio.
Eu
quero morrer
Sonhar
sem parar
Prá
sempre esquecer
Meus
órgãos doar
Guerra
que soa
Olhar
que reprova
Águia
que voa
Dinheiro
que sobra.
Sono
que vem
Angústia
que vai
Escrevo
o que sei
E
o que vejo em meu Pai.
(Angela
Natel – 03/06/2013)
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