Naquele museu de cera, o primeiro da América Latina, onde adentrei por duas vezes em menos de uma semana, não pude evitar aquele olhar, que chegou com todo o peso da história que o acompanhava: o peso da incompreensão e da solidão.
O monstro de Frankstein, com um tamanho descomunal, criado a partir de partes de corpos humanos, ser único de sua espécie, acorrentado para sempre segundo a vontade do conde Vladimir, o Impalador. Vale a pena conhecer sua história.
Foi por isso que não pude evitar a emoção. Sua história, além da genialidade narrativa das mil e uma noites, é a perfeita representação da complexidade do bem e do mal na humanidade, dos critérios que nos tornam seres humanos, da solidão, da necessidade da socialização para a sobrevivência, entre outras questões.
Foi lindo e breve. Só sei que sentar em seu colo foi um momento único, ainda que feito de cera, porque me vi envolta num ambiente de símbolos e reflexões a respeito de mim mesma.
Saudades já sinto. Espero vê-lo em breve.
Com amor...
A.N.
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