Marcas na pele já fiz
sangue vertendo,
dor escorrendo
busca de dor por
fora eu quis
e longe da dor da
alma me vendo.
Marcas do
desespero eu sinto
não foi para
chamar a atenção
quando conto da
dor eu não minto
me encontrei de repente sem solução.
Marcas revelam minha humanidade
O medo, a lembrança, a fuga sem lei
Um retorno à dura insanidade
Rompante de busca pelo que nada sei.
Marcas de dor, tentativa frustrada
Mostra de falta de coragem e de amor
O que quer que se fez não deu em nada
Mas o que permanece constante é a dor.
(Angela Natel – 18/05/2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário