A campanha integra a programação da 7ª edição da Semana Nacional Evangélica de Consciência Negra (Senecon).
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Olhar as Sagradas Escrituras na perspectiva da negritude é a proposta do livro Bíblia e Negritude – Pistas para uma Leitura Afro-Descendente, editado pelo Centro de Estudos Bíblicos (Cebi).
No livro, Edmilson Schinelo indaga se fiéis que participam regularmente da vida da igreja ao menos ouviram a hipótese de que Simão de Cirene, aquele que ajudou Jesus a carregar a cruz, era negro.
“Ora, Cirene fica no norte da África, mas alguma vez você ouviu em prédica ou sermão, na catequese, na escola dominical ou no ensino confirmatório, que um africano ajudou Jesus a carregar a cruz?” Estudiosos alegam que Simão era um judeu na diáspora, mas com que argumentos? – pergunta.
Moisés casou-se com uma africana, segundo o livro de Números 12, um africano de nome Ebed-Melec liderou movimento para libertar o profeta Jeremias, que fora jogado numa cisterna, de acordo com o relato de Jeremias 38.
“Queremos e podemos descobrir as raízes negras do povo hebreu e de toda a Bíblia”, porque o livro dos livros, antes de ser europeu, ele é afro-asiático, afirma Edmilson.
Ele não nega a contribuição européia ao continente americano e assinala que negros e latinos querem seguir trocando saberes com o Velho Continente. “Mas denunciamos o cristianismo branco e opressor, com teologias que chegam ao absurdo de justificar a escravidão negra, feita pelos brancos, e que continuam, muitas vezes, negando nossas raízes.”
Fonte: ALC - Agência Latino Americana e Caribenha de Comunicação
Via: Guia-me
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Creio que este é um debate que realmente precisa acontecer em nossas igrejas para que este preconceito que tem o nome de racismo, e que é sem pé nem cabeça, seja extinguido!
Leia mais: http://www.esbocandoideias.com/2010/11/rede-social-de-negros-cristaos-lanca.html#ixzz15jeB1tiR
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