de João Tomaz Parreira
O anjo do tédio
não dorme. Insone
paira sobre o nada.
Incomoda. E de uma assentada
retoma mundos sentidos
esquecidos em calendários rotos
e divertidos de crianças crescidas
arrumados
nos muros brancos
do passado. Com balanços
renovados apaga as sombras demoradas
já desgastadas
e com palavras cinzentas
já usadas
faz de novo poemas
coloridos.
Vi no Sip of Glory.
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