Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
2 comentários:
Acho que só quem sente isso consegue entender, pq eu não entendi nada! rsrsrs
Qdo começam tuas aulas? Bjs
Ausência não é falta, ausência é o momento de agarrar a mim mesmo e me balançar em meus infinitos pensamentos.
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