25/05/03
Liguei para o M.. Arrumei coisas e preparei almoço para E.. Almoçamos e fomos à praia. Lá orei e chorei, olhando para o oceano Índico, enquanto E. brincava na água e na areia.
Comprei chocolate para nós e voltamos lá por 16 horas. Tomei banho e fui tomar café com a I., a S.,a M. e o J.. Passei na casa do M., que não estava bem.
A. chegou. Conheci o A. e o Pr. J., de Pemba, que é do povo Macua! Conversamos até às 2 horas da manhã.
26/05/03
Levantei às 8:30 horas. Lavei roupa e conversei com A. e J.. Fiz comida para eles. Depois fui escrever.
Decidi não mais ir atrás do M..
27/05/03
Passei o dia na cidade, tentei em cinco bancos diferentes, mas não consegui tirar dinheiro. Fui na internet (recebi e-mail da ALEM). Almocei com a C..
À tarde, trouxe dois pastéis de nata para o M., que não passou bem o dia. Ele me ligou depois, com muitos problemas, e Deus ministrou sobre fazer aliança com ele.
Fui até a casa do M. perto das 22 horas, tomamos chá, conversamos, pus a música ‘Águas purificadoras’, lavei-lhe os pés e fiz-lhe uma massagem ungindo-o e orando por ele. Foi uma bênção, uma verdadeira libertação – como se minha missão com relação ao M, tivesse terminado ali.
28/05/03
Levantei às 8 horas da manhã (acho). Liguei para a C. e a convidei para um café. Lavei roupa, arrumei minhas coisas (J. me ajudou) e saímos perto das 11 horas.
Almocei com os rapazes depois da fronteira da África do Sul. Consegui tirar dinheiro. Quase nos perdemos, mas lá por 19 horas chegamos para o jantar no retiro dos missionários com H. B. em África do Sul.
Louvor, ministração, momento muito intenso na presença de Deus.
H. B. distribuiu muitos presentes para os missionários. Ganhei uma capulana azul linda dela.
Dormir.
29/05/03
Aniversário de G., enfermeira e minha colega de ‘casa’. L., uma das crianças da casa dos bebês do Zimpeto, morreu.
Tivemos uma ministração muito profunda de Deus através de Peter Jackson, sobre honra e vergonha. Uma frase que anotei naquele dia e que, ao lê-la novamente anos depois, ainda causou um certo impacto para mim, foi a seguinte: “ Quando você envergonha alguém, você está amaldiçoando sua identidade.” Forte, não?
Peter definiu honra da seguinte maneira: “Decisão que eu faço para valorizar outro ser sem qualquer preço por isso, pela única razão do outro ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. Amo, então valorizo. Dar valor sem preço, sem pagamento. Estimar altamente, exaltar.”
E honra ele colocou como “ desvalorizar, negligenciar, ignorar outro, dizer que o outro não tem valor ou não merece nenhum reconhecimento.”
São conceitos que valem a pena ser lembrados.
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