quarta-feira, 31 de março de 2021
Chrystal Macmillan
Chrystal Macmillan (13 de junho de 1872 - 21 de setembro de
1937)!
#Pacifista #Sufragista #Advogada
Participante da
fundação da Liga Internacional Feminina pela Paz e Liberdade (WILPF). Elaborou
o "Manifesto das Mulheres" antiguerra em 1914, incluindo a frase:
"Nós, mulheres do mundo, apelamos a você para evitar inundar metade do
mundo civilizado em sangue". Nasceu e morreu em Edimburgo, na Escócia.
Cremada.
~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.
terça-feira, 30 de março de 2021
Harriet Beecher Stowe
Harriet Beecher Stowe (14 de junho de 1811 - 1 de julho de
1896)!
#Abolicionista
Reformadora social.
Defendia os direitos das mulheres. Autora do clássico antiescravidão
"Cabine do Tio Tom" (1852), entre muitos outros trabalhos. Nasceu em
Litchfield, Connecticut. Morreu em Hartford, Connecticut. Enterrada no
cemitério da Phillips Academy, Chapel Avenue, Andover, Massachusetts.
~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.
segunda-feira, 29 de março de 2021
Positividade tóxica
Em nome da gratidão
Se
vive a negação
Da
realidade
Da
responsabilidade
E da
mais do que necessária
Ação.
Em
nome de “ganhei um aprendizado”
Se
ignora a dor alheia, o luto, o devastado
Passando
por cima de sentimentos
Armando
um verdadeiro teatro.
A
fé, o pensamento positivo,
Tornaram-se
atalhos
Para
deixar-se de enfrentar a realidade
E
não agir, não assumir responsabilidade.
Em
nome de Deus, da fé, da espiritualidade
Usam-se
textos de livro sagrado
Para
justificar omissão, negação, despreparo.
Tudo
em uma positividade tóxica
Que
aliena, que mata aos poucos, tortura
Nega
a necessidade e o confronto
Importantes
para a mudança.
Em
meio a tantas mortes
se
agradece o livramento
Ignorando
o outro, a realidade,
Os
próprios privilégios de uma sociedade injusta e desigual,
a
maldade do pensamento.
É
falta de empatia,
Um
olhar superficial da vida,
Viver
anestesiado
No
ópio da religião, da fé
Que
culpa quem não nega o próprio sofrimento.
Ser
vivo sofre, se angustia,
Se
perturba, chora e sente dor.
Negar
essa realidade, recusar-se a enfrentá-la
Não
passa de alienação,
Ou
maldade,
Uma
fuga da razão.
Frases
prontas,
Paisagens
com versículos
Tirados
de seu contexto
Para
trazer uma mensagem positiva
Sem
levar em conta a realidade,
A
sanidade e, principalmente,
A
necessidade,
Não
passa de toxidade positiva
Veneno
lançado nas redes
A
fim de alienar, anestesiar,
Fingir
que está tudo bem.
Impõe-se
a gratidão
Em
nome de “algo maior”
Como
se o sofrimento
Não
tivesse espaço,
não
valesse o enfrentamento da dor.
E o
Deus que envia pandemia
Para
ensinar lições,
Para
trazer aprendizado
E
gratidão por livramento
É o sádico
do momento
Disseminado
pelas campanhas
De
evangelização e de oração.
Boas
vibrações enviadas
Como
se a dor fosse opção
Num
mercado de páginas viradas
Ignorando
nossa condição.
É
muita falta de acolhimento
Quando
se confessa uma limitação,
Muita
falta de enfrentamento
Das
situações de violência e temor.
É
fuga, manipulação dos sentimentos,
Invalidação
do outro e de nós mesmos
Uma
espiritualidade vazia
Que
produz morte, destruição.
Não
se trata de ir contra o otimismo,
Mas
de se avaliar em sua falsa noção de positividade
Que
desconsidera a realidade
Que
diz que está tudo bem.
Afirmar:
‘Isso não vai acontecer comigo’
Não
passa de pura vaidade
De
colocar-se acima dos outros
-
como Deus – e com os pés fora da realidade.
Essa
urgência por felicidade,
Saídas
rápidas da realidade,
Acaba
por nos matar aos poucos
Já
que culpa todo o que sente dor e a reconhece.
Que
se lancem fora todas as máscaras
Que
nos impedem de chorar com quem chora
De
atender o outro em seu limite
E de
acender um fogo de indignação que verdadeiramente aquece.
Angela
Natel – 29/03/2021
Emmeline Pankhurst
Em 14 de junho de 1928, Emmeline Pankhurst morreu. Nascida
em 15 de julho de 1858. #Sufragista
Líder da ala
militante do movimento de mulheres na Inglaterra. Em 1903, ela fundou a União
Política e Social das Mulheres (WSPU), dedicada a "ações, não
palavras!" O WSPU ficou conhecido por confrontos físicos com as
autoridades, desde quebrar janelas até agredir policiais. Em 1907, Pankhurst
vendeu sua casa em Manchester, passando os anos seguintes como
palestrante/ativista itinerante, a maioria de seus pertences em malas. No
início da Primeira Guerra Mundial, Pankhurst suspendeu suas atividades sufragistas
e apoiou a guerra. No processo, ela se separou de duas de suas filhas, Sylvia e
Adela, que eram pacifistas. Nasceu em Manchester, Inglaterra. Morreu em
Londres, Inglaterra. Enterrada no cemitério de Brompton, West Brompton,
Londres.
~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
domingo, 28 de março de 2021
Mary Heaton Vorse
Em 14 de junho de 1966, Mary Heaton Vorse morreu. Nascida em
11 de outubro de 1874. #Pacifista #Sufragista #Socialista
Ativista trabalhista.
Ativista dos direitos civis. Ativista da paz. Jornalista. Membro fundadora do
Partido da Paz da Mulher (uma organização pacifista formada para se opor à
Primeira Guerra Mundial). Nascida em Nova York. Morreu em Provincetown,
Massachusetts. Enterrada no cemitério de Provincetown, Provincetown.
~ Da série do cemitério dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
Chrystal Macmillan
Chrystal Macmillan (13 de junho de 1872 - 21 de setembro de
1937)!
#Pacifista #Sufragista #Advogada
Participante da
fundação da Liga Internacional Feminina pela Paz e Liberdade (WILPF). Elaborou
o "Manifesto das Mulheres" antiguerra em 1914, incluindo a frase:
"Nós, mulheres do mundo, apelamos a você para evitar inundar metade do
mundo civilizado em sangue". Nasceu e morreu em Edimburgo, na Escócia.
Cremada.
~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Harriet Beecher Stowe
Harriet Beecher Stowe (14 de junho de 1811 - 1 de julho de
1896)!
#Abolicionista
Reformadora social.
Defendia os direitos das mulheres. Autora do clássico antiescravidão
"Cabine do Tio Tom" (1852), entre muitos outros trabalhos. Nasceu em
Litchfield, Connecticut. Morreu em Hartford, Connecticut. Enterrada no
cemitério da Phillips Academy, Chapel Avenue, Andover, Massachusetts.
~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Positividade tóxica
Em nome da gratidão
Se
vive a negação
Da
realidade
Da
responsabilidade
E da
mais do que necessária
Ação.
Em
nome de “ganhei um aprendizado”
Se
ignora a dor alheia, o luto, o devastado
Passando
por cima de sentimentos
Armando
um verdadeiro teatro.
A
fé, o pensamento positivo,
Tornaram-se
atalhos
Para
deixar-se de enfrentar a realidade
E
não agir, não assumir responsabilidade.
Em
nome de Deus, da fé, da espiritualidade
Usam-se
textos de livro sagrado
Para
justificar omissão, negação, despreparo.
Tudo
em uma positividade tóxica
Que
aliena, que mata aos poucos, tortura
Nega
a necessidade e o confronto
Importantes
para a mudança.
Em
meio a tantas mortes
se
agradece o livramento
Ignorando
o outro, a realidade,
Os
próprios privilégios de uma sociedade injusta e desigual,
a
maldade do pensamento.
É
falta de empatia,
Um
olhar superficial da vida,
Viver
anestesiado
No
ópio da religião, da fé
Que
culpa quem não nega o próprio sofrimento.
Ser
vivo sofre, se angustia,
Se
perturba, chora e sente dor.
Negar
essa realidade, recusar-se a enfrentá-la
Não
passa de alienação,
Ou
maldade,
Uma
fuga da razão.
Frases
prontas,
Paisagens
com versículos
Tirados
de seu contexto
Para
trazer uma mensagem positiva
Sem
levar em conta a realidade,
A
sanidade e, principalmente,
A
necessidade,
Não
passa de toxidade positiva
Veneno
lançado nas redes
A
fim de alienar, anestesiar,
Fingir
que está tudo bem.
Impõe-se
a gratidão
Em
nome de “algo maior”
Como
se o sofrimento
Não
tivesse espaço,
não
valesse o enfrentamento da dor.
E o
Deus que envia pandemia
Para
ensinar lições,
Para
trazer aprendizado
E
gratidão por livramento
É o sádico
do momento
Disseminado
pelas campanhas
De
evangelização e de oração.
Boas
vibrações enviadas
Como
se a dor fosse opção
Num
mercado de páginas viradas
Ignorando
nossa condição.
É
muita falta de acolhimento
Quando
se confessa uma limitação,
Muita
falta de enfrentamento
Das
situações de violência e temor.
É
fuga, manipulação dos sentimentos,
Invalidação
do outro e de nós mesmos
Uma
espiritualidade vazia
Que
produz morte, destruição.
Não
se trata de ir contra o otimismo,
Mas
de se avaliar em sua falsa noção de positividade
Que
desconsidera a realidade
Que
diz que está tudo bem.
Afirmar:
‘Isso não vai acontecer comigo’
Não
passa de pura vaidade
De
colocar-se acima dos outros
-
como Deus – e com os pés fora da realidade.
Essa
urgência por felicidade,
Saídas
rápidas da realidade,
Acaba
por nos matar aos poucos
Já
que culpa todo o que sente dor e a reconhece.
Que
se lancem fora todas as máscaras
Que
nos impedem de chorar com quem chora
De
atender o outro em seu limite
E de
acender um fogo de indignação que verdadeiramente aquece.
Angela
Natel – 29/03/2021
Emmeline Pankhurst
Em 14 de junho de 1928, Emmeline Pankhurst morreu. Nascida
em 15 de julho de 1858. #Sufragista
Líder da ala
militante do movimento de mulheres na Inglaterra. Em 1903, ela fundou a União
Política e Social das Mulheres (WSPU), dedicada a "ações, não
palavras!" O WSPU ficou conhecido por confrontos físicos com as
autoridades, desde quebrar janelas até agredir policiais. Em 1907, Pankhurst
vendeu sua casa em Manchester, passando os anos seguintes como
palestrante/ativista itinerante, a maioria de seus pertences em malas. No
início da Primeira Guerra Mundial, Pankhurst suspendeu suas atividades sufragistas
e apoiou a guerra. No processo, ela se separou de duas de suas filhas, Sylvia e
Adela, que eram pacifistas. Nasceu em Manchester, Inglaterra. Morreu em
Londres, Inglaterra. Enterrada no cemitério de Brompton, West Brompton,
Londres.
~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
Mary Heaton Vorse
Em 14 de junho de 1966, Mary Heaton Vorse morreu. Nascida em
11 de outubro de 1874. #Pacifista #Sufragista #Socialista
Ativista trabalhista.
Ativista dos direitos civis. Ativista da paz. Jornalista. Membro fundadora do
Partido da Paz da Mulher (uma organização pacifista formada para se opor à
Primeira Guerra Mundial). Nascida em Nova York. Morreu em Provincetown,
Massachusetts. Enterrada no cemitério de Provincetown, Provincetown.
~ Da série do cemitério dos heróis do movimento matriarcal
menonita.