segunda-feira, 31 de maio de 2021
Osvaldo Luiz R. - Os serafins na corte celeste de Yahweh e o culto à ser...
Phebe Coffin Hanaford
Phebe Coffin Hanaford (6 de maio de 1829 - 2 de junho de
1921)!
Ministra Universalista #Sufragista #Abolicionista
Ativista de
temperança. Professora. Escritora. Criada em uma família de Massachusetts Quacker.
Ordenada na igreja universalista em 1868. Phebe é a primeira clériga lésbica já
registrada. Ela estava em um relacionamento de longo prazo com Ellen Miles de
1870 a 1914, quando Ellen morreu. Phebe oficiou os funerais de duas de suas
famosas colegas no movimento das mulheres: Elizabeth Cady Stanton (d. 1902) e
Susan B. Anthony (d. 1906). Nasceu em Siasconset, Massachusetts, e morreu em
Rochester, Nova York. Enterrada no cemitério de Orleans, Phelps, Nova York.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
domingo, 30 de maio de 2021
LANÇAMENTO! (In)Tolerâncias religiosas nos Países Baixos
Com muita alegria, anuncio o lançamento de uma obra que demorou quase dois anos e meio para ser concluída e traz uma abordagem mais robusta das reformas religiosas ocorridas nos Países Baixos. Boa parte dos livros de História da Igreja e da Teologia dão pouca ênfase nas reformas realizadas ali. Por isso, esse livro vem suprir um pouco dessa lacuna em suas 740 páginas, trazendo muitas informações novas para o público brasileiro. É possível perceber avanços e retrocessos constantes na temática da (in)tolerância religiosa.
Segue o sumário (minha contribuição é o quinto capitulo):
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 01 - OS HOLANDESES: DOS PAÍSES BAIXOS ÀS PROVÍNCIAS UNIDAS ENTRE OS ANOS 1515 E 1648 - Ramon S da Costa
CAPÍTULO 02 - ERASMO DE ROTTERDAM: FAMÍLIA, FORMAÇÃO TEOLÓGICA, TRATADOS E DINASTIAS - Sidnei Francisco do Nascimento
CAPÍTULO 03 - LUTERO NOS CORAÇÕES: A RELIGIOSIDADE POPULAR E O CRIPTOPROTESTANTISMO NOS PAÍSES BAIXOS DO SÉCULO XVI Lucas Andrade Ribeiro
CAPÍTULO 04 - DEBATES SOBRE A QUESTÃO DO ARBÍTRIO EM FILIPE MELANCHTHON - Eduardo Gross
CAPÍTULO 05 - ANABATISMO E MENONISMO NOS PAÍSES BAIXOS: UMA INTRODUÇÃO ÀS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, CRENÇAS E PRÁTICAS - Angela Natel
CAPÍTULO 06 - O CONCÍLIO DE TRENTO: A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL CATÓLICO MODERNO E SEUS IMPACTOS NOS PAÍSES BAIXOS - Tiago Contiero
CAPÍTULO 07 - JESUITAS NOS PAÍSES BAIXOS (1542–1773): UM ENSAIO HISTORIOGRÁFICO - Gerrit Vanden Bosch
CAPÍTULO 08 - “AS PESSOAS SE DIVERTIAM COM ALGO TOLO”: OS CONTROVERSOS SERMÕES DOS JESUÍTAS FLAMENGOS NOS PAÍSES BAIXOS DURANTE O SÉCULO XVII - Joep van Gennip
CAPÍTULO 09 - O CALVINISMO PRÉ-DORTIANO NOS PAÍSES BAIXOS E A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA REFORMADA HOLANDESA - Gerson Leite de Moraes
CAPÍTULO 10 - DIRCK COORNHERT E A LUTA CONTRA A APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE: UMA VOZ EM DEFESA DAS LIBERDADES RELIGIOSA E DE CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO CRÍTICO DO SÉCULO XVI - Ivan De Oliveira Durães
CAPÍTULO 11 - COMO UM BISPO BIZANTINO SE TORNOU UMA FONTE SURPREENDENTE PARA ERASMO, COORNHERT E OUTROS LIVRE PENSADORES HOLANDESES DA RENASCENÇA - Dick van Niekerk
CAPÍTULO 12 - JACÓ ARMÍNIO, OS REMONSTRANTES E A CONTROVÉRSIA INTERNA NA IGREJA REFORMADA DA HOLANDA: UM OLHAR A PARTIR DOS DESENVOLVIMENTOS CULTURAIS, POLÍTICOS E RELIGIOSOS - Mark A. Ellis e Vinicius Couto
CAPÍTULO 13 - A PERSPECTIVA REMONSTRANTE E O SÍNODO DE DORT - Keith Stanglin
CAPÍTULO 14 - SÍNODO DE DORT: UM SÍNODO POLÍTICO-RELIGIOSO - Wellington Mariano
EXCURSO – ENTRE A VERDADE E A HERESIA: REPRESENTAÇÕES ICONOGRÁFICAS DE JACÓ ARMÍNIO COMO UM HERÓI REFORMADOR E PERTURBADOR DA RELIGIÃO - Vinicius Couto
CAPÍTULO 15 - ICONOGRAFIA DORTIANA: ATAQUES GOMARISTAS E CONTRA-ATAQUES REMONSTRANTES - Vinicius Couto
CAPÍTULO 16 - O ARMINIANISMO PÓS-DORTIANO E A FORMAÇÃO DA IRMANDADE REMONSTRANTE: OS NOVOS RUMOS NAS ESFERAS POLÍTICA E RELIGIOSA NEERLANDESAS, 1619-1625 - Vinicius Couto
CAPÍTULO 17 - A TEOLOGIA DE FAUSTO SOCINO, A ENTRADA DO SOCINIANISMO NOS PAÍSES BAIXOS E SUAS CONTROVÉRSIAS COM A IGREJA REFORMADA DA HOLANDA - C. Kleber Maia
CAPÍTULO 18 - HUGO GRÓCIO: TEÓLOGO ARMINIANO E JURISTA INTERNACIONAL - Glauco Barreira Magalhães Filho
CAPÍTULO 19 - CORNELIUS HAZART S.J. E AS CONTROVÉRSIAS JANSENISTAS, 1682-1690 - Joep van Gennip
CAPÍTULO 20 - AS VANITAS: UMA ICONOGRAFIA CALVINISTA NA ERA DOURADA DOS PAÍSES BAIXOS - Helmut Renders
APÊNDICE 01 - PETRUS RAMUS: UM PROPOSITOR DE MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO, UM CONTRIBUINTE DA VIRADA INSTRUCIONAL MODERNA - Vinicius Couto
APÊNDICE 02 - SÉBASTIEN CASTELLION E A CONTRIBUIÇÃO DE SEU PENSAMENTO NO SÉCULO DAS CONFESSIONALIZAÇÕES - Leandro Thomaz de Almeida
APÊNDICE 03 - LUIS DE MOLINA: VIDA, OBRAS E UMA INTRODUÇÃO AO SEU PENSAMENTO - Artur Eduardo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Gloria Richardson
Gloria Richardson (nascida em 6 de maio de 1922)!
Ativista dos direitos civis. Fundadora do Comitê de Ação Não
Violenta de Cambridge (Maryland) (CNAC). O CNAC era o único afiliado liderado
por adultos do Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Apesar
da palavra "não-violento" no título da organização, Gloria nunca foi
totalmente comprometida com a não-violência como tática. Os protestos que ela
liderou foram mais conflituosos. Na marcha em Washington em 1963, ela foi
apresentada no palco como uma das seis "Lutadoras Negras pela
Liberdade". No entanto, como era típico do dia, ela não tinha permissão
para se dirigir à multidão. Nasceu em Baltimore, Maryland. Vive na cidade de
Nova York.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
sábado, 29 de maio de 2021
Naomi Klein
Naomi Klein (nascida em 8 de maio de 1970)!
#Feminista Ecologista. Ativista social. Ativista antiguerra.
Escritora. Cineasta. Crítica da globalização corporativa e do capitalismo.
Autora de "A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de
desastres" (2007) e "Isso muda tudo: capitalismo versus clima"
(2014), entre outros trabalhos. Nascida em Montreal, Quebec.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
sexta-feira, 28 de maio de 2021
Sophie Scholl
Sophie Scholl (9 de maio de 1921 - 22 de fevereiro de 1943)!
Em 1942, Sophie e seu irmão, Hans, e alguns amigos, formaram
a "Rosa Branca", um grupo de resistência não violento dentro da
Alemanha nazista. No verão de 1942, eles escreveram e produziram meia dúzia de
folhetos antinazistas e começaram a deixá-los em lugares públicos. Eles tiveram
o cuidado de não serem vistos fazendo isso. Mas em 18 de fevereiro de 1943,
Sophie, Hans e seu amigo Christoph Probst foram apanhados de posse dos folhetos
no campus da Universidade de Munique. Quatro dias depois, eles foram considerados
culpados de traição e condenados à morte. Eles foram executados decapitando na
prisão de Stadelheim no mesmo dia. Sophie tinha 21 anos. Hans tinha 24 anos e
Christoph 23.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
quinta-feira, 27 de maio de 2021
Joan Nestle
Joan Nestle (nascida em 12 de maio de 1940)!
#Feminista
Ativista dos direitos
civis. Ativista dos direitos dos gays. Escritora. Editora. Professora.
Ingressou no Comitê de Libertação das Lésbicas em 1971. Ajudou a fundar a União
Acadêmica Gay em 1972. Cofundadora em 1974 dos Arquivos de Histórias de
Lésbicas. Nascida no Bronx.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
quarta-feira, 26 de maio de 2021
Emma Goldman
Em 14 de maio de 1940, Emma Goldman morreu. Nascida em 27 de
junho de 1869.
#Anarquista #Feminista Livre Pensadora. Internacionalista.
Antimilitarista. Adversária de recrutamento. Advogava pela liberdade de
expressão. Defendia os direitos dos gays (quase inédito no seu tempo). Escritora.
Conferencista. Fundadora da revista anarquista "Mãe Terra". Associada
de longa data do colega anarquista Alexander "Sasha" Berkman. Autora
da autobiografia em dois volumes "Living My Life" (1931 e 1934),
entre outros trabalhos. Nascida em Kaunas, Lituânia (era Kovno, Império Russo).
Morreu em Toronto, Canadá. Enterrada em Forest Home Cemetery, Forest Park,
Illinois.
~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
terça-feira, 25 de maio de 2021
Diane Nash
Diane Nash (nascida em 15 de maio de 1938)!
Ativista dos direitos civis. Advoga pela resistência não
violenta. Líder dos protestos em Nashville em 1960. Ajudou a fundar o Comitê de
Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Participou do Freedom Riders em
1961. Presa dezenas de vezes. Nascido em Chicago, Illinois.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
segunda-feira, 24 de maio de 2021
Elin Wagner
Elin Wagner (16 de maio de 1882 - 7 de janeiro de 1949)!
#Feminista #Pacifista #Ecologista #Professora #Jornalista #Ecologista
Uma pioneira do
movimento sufragista na Suécia. Crítica franca do patriarcado. Autora de
"Men and Other Inffortunes" (1908), entre muitos outros livros.
Nasceu em Lund, Suécia.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
domingo, 23 de maio de 2021
Adrienne Rich
Adrienne Rich (16 de maio de 1929 a 27 de março de 2012)!
#Feminista #Poeta #Ensaísta #Professora
Ativista antiguerra. Ativista dos direitos civis. Resistente
aos impostos de guerra. Autora de "A Change of World" (1951) e
"Diving into the Wreck" (1973), entre muitos outros trabalhos. Em um
relacionamento com a escritora Michelle Cliff, de 1976 até a morte de Adrienne,
em 2012. Nasceu em Baltimore, Maryland. Morreu em Santa Cruz, Califórnia.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
sábado, 22 de maio de 2021
Não sou mais a mesma
Se você me conheceu anos atrás, não pode dizer que me conhece. Assim como as células de nosso corpo se renovam constantemente e fisicamente mudamos, estamos constantemente aprendendo, nos refazendo, mudando rumos, nos renovando. Não sou a mesma pessoa de anos atrás, então é inútil falar comigo como se estivesse falando com a pessoa que conheceu no passado. Desconsiderar as mudanças, o tempo, as estações, a ação constante divina, é desconsiderar a realidade e viver uma mentira, uma ilusão. Então, se você não convive comigo na atualidade, não crie expectativas ilusórias com base no que sabia sobre mim ou com base no que crê e deseja a meu respeito. Não sou você, não lhe devo explicações e não sou obrigada a agir conforme você espera ou deseja. Não projete sua fé em mim, não queira que eu responda positivamente a crenças que te pertencem, não tem relação nenhuma com o que atualmente penso ou creio. Me seguir nas redes é arriscar ler o contraditório, e nem por isso sou obrigada a aguentar comentários invasivos ou moralistas. Por isso, analise suas expectativas e respeite o divergente. Assim podemos dialogar.
Angela Natel
Madeleine Pelletier
Madeleine Pelletier (18 de maio de 1874 - 29 de dezembro de
1939)!
#Pacifista #Socialista (depois comunista, depois
anarquista). Psiquiatra.
Primeira francesa a se formar em psiquiatria. Em 1908, ela
fundou seu próprio jornal, "La Suffragiste". Autora de
"Ideologia de ontem: Deus, moral, pátria" (1910) e "Emancipação
sexual das mulheres" (1911). Em 1933, ela publicou sua autobiografia,
"A Mulher Virgem". Madeleine usava o cabelo curto e vestia roupas
masculinas como um protesto contra os padrões de feminilidade de seus dias.
Nascida em Paris, França. Morreu perto de Paris.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
sexta-feira, 21 de maio de 2021
Yuri Kochiyama
Yuri Kochiyama (19 de maio de 1921 - 1 de junho de 2014)!
Ativista dos direitos civis. Ativista antiguerra.
Revolucionária. Nasceu em San Pedro, Califórnia. Após o ataque a Pearl Harbor
em 1941, a família de Yuri foi enviada para um campo de internação de
nipo-americanos. Em 1960, ela e o marido se mudaram para o Harlem, em Nova
York, onde se juntou à Organização da Unidade Afro-Americana de Malcolm X. Ela
estava presente no Audubon Ballroom em 21 de fevereiro de 1965, quando Malcolm
foi assassinado. Em 1977, ela estava com o grupo que ocupava a Estátua da
Liberdade para chamar a atenção para a luta pela independência de Porto Rico.
Morreu em Berkeley, Califórnia. Enterrada em Green Hills Memorial Park, Rancho
Palos Verdes, Califórnia.
~ A série marginal dos heróis da sociedade menonita.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Lorraine Hansberry
Lorraine Hansberry (19 de maio de 1930 a 12 de janeiro de
1965)!
#Ateia #Dramaturga #Ativista
dos direitos civis. Ativista dos direitos da mulher. Ativista dos direitos dos
gays. Anti-imperialista. Anticolonialista. Nascida em Chicago, Illinois. Em
1951, ela se mudou para o Harlem, em Nova York, e ingressou na equipe do
"Freedom", um jornal afro-americano publicado por Paul Robeson.
Alguns anos depois, ela escreveu "A Raisin in the Sun", a primeira
peça de uma mulher afro-americana a ser produzida na Broadway. Morreu de câncer
na cidade de Nova York, 34 anos. Enterrada no Cemitério Bethel, Croton-on-Hudson,
Nova York.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
Belva Ann Lockwood
Em 19 de maio de 1917, Belva Ann Lockwood morreu. Nascida em
24 de outubro de 1830.
#Pacifista #Advogada #Professora
Ativista da paz.
Advogada pelos direitos afro-americanos e nativos americanos. Primeira mulher a
exercer advocacia no Supremo Tribunal. Em 1884, Belva foi nomeada pelo Partido
dos Direitos Iguais para concorrer à presidência. Ela foi a primeira mulher a
aparecer nas cédulas oficiais. As mulheres não puderam votar nela, mas ela
recebeu mais de 6.000 votos. Muitos outros votos foram dados a ela, mas as
autoridades locais não estavam dispostas a tabulá-las. Ela voltou a concorrer
em 1888. Nasceu em Royalton, Nova York. Morreu em Washington, D.C. Enterrada no
Cemitério do Congresso, 1801 E Street SE, Washington, D.C.
~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
terça-feira, 18 de maio de 2021
Madeline Breckinridge
Madeline Breckinridge (20 de maio de 1872 - 25 de novembro
de 1920)!
#Sufragista Reformadora social. Ativista dos direitos da
criança. Nasceu em Woodlake, Kentucky. Morreu em Lexington, Kentucky. Enterrada
no cemitério de Lexington, Lexington, Kentucky.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
segunda-feira, 17 de maio de 2021
Ameaça Pública: Espectros de Abuso do Pessoal para o Profissional
O texto de hoje vem de Francesca Stavrakopoulou, professora
da Bíblia hebraica e da Religião Antiga na Universidade de Exeter, Reino Unido.
Além de suas publicações acadêmicas, seu trabalho inclui programas de televisão
e rádio, e um novo livro para leitores em geral. Nesta poderosa e pessoal postagem,
Francesca narra apenas alguns dos abusos odiosos que viveu como mulher e ateia
nos estudos bíblicos.
Vadia estúpida. Puta suja. Prostituta desonesta. Apenas
alguns dos nomes estranhos que me chamaram nas mídias sociais, em e-mails e - o
que é mais preocupante - em cartas enviadas ao meu endereço de trabalho. Todos
sabemos que o abuso misógino espera qualquer mulher que 'ouse' dizer alguma
coisa em público. E para muitas de nós, é apenas outra forma de abuso e assédio
verbal que experimentamos desde adolescentes - as palavras gritadas por homens
do outro lado da rua, atiradas para nós em transportes públicos, assobiadas em
nossos ouvidos em locais cheios de gente.
Mas hoje em dia, o discurso de ódio que ouço é
frequentemente proferido em linguagem religiosa e imagens, porque muito do que
eu digo em público é sobre a Bíblia. De acordo com um "discípulo de
Cristo" (como um homem de outro modo anônimo rotula a si mesmo), eu não
sou apenas uma puta, mas a "puta de Satanás". Para Michelle de Ohio,
não sou apenas uma cadela, mas uma "cadela do inferno" que merece
morrer. Para um homem que me enviou imagens pornográficas, adulteradas com
fotos do meu rosto, sou uma 'tentadora' destinada a ter o pecado violado de
mim. Alguns podem ficar chocados com este correio de ódio. Alguns podem até rir
deste chamamento de nomes. Algumas vezes eu ri. O riso é frequentemente uma das
minhas primeiras reações nervosas - mas não a primeira. Porque a primeira coisa
que eu sinto quando este abuso aparece é insegurança.
Quando fui convidada a escrever este post do blog, percorri
minha página no Facebook, olhando os screengrabs e as fotos que postei
ao longo dos anos, catalogando alguns desses ódios (apenas alguns - minha
família certamente não precisa ver a extensão completa e grotesca dessas
comunicações). Colocar este material no Facebook, onde somente meus amigos e
colegas podem vê-lo, é uma das minhas estratégias de enfrentamento - ele vai de
alguma forma para desestimular sua força, transformando-a em algo a ser
ridicularizado. Mais importante ainda, compartilhá-lo com amigos e colegas
quase o torna menos pessoal, pois deixa de ser privado. Mas enquanto percorria
as fotos, não fui muito longe. Só não queria revisitá-lo. Não que eu
precisasse, porque a maioria dos abusos que recebo é praticamente a mesma
coisa: ao lado das ameaças, misoginia e acusações de blasfêmia e
pecaminosidade, sou acusada de estupidez, de falar falsidades sobre assuntos
que não posso entender porque sou ateia.
O ateísmo é apenas mais um gancho conveniente para pendurar
este abuso? Talvez. Afinal, alguns de meus colegas judeus e cristãos sofreram
ataques semelhantes, simplesmente por trazerem a erudição bíblica para uma
visão pública mais ampla. Parecemos ser percebidos como invasores, pisando na
verdade inquestionável e na santidade da palavra escrita de Deus. Mas o correio
de ódio que recebo sugere meu ateísmo, gênero e a maneira como eu olho e falo,
parece ser uma combinação particularmente tóxica para aqueles que buscam
defender seu Deus e sua Bíblia de meu trabalho voltado para o público. Em um
mundo confessional no qual o conhecimento especializado sobre a Bíblia é
tradicionalmente encarnado por homens, uma estudiosa bíblica que por acaso é
tanto uma mulher quanto uma ateia é simplesmente muito transgressor. Minhas
credenciais acadêmicas, claro, ou são irritantes ou irrelevantes para essas
pessoas. "Com quantas pessoas você teve que dormir para conseguir um
doutorado em Oxford?" escreveu alguém que me tinha visto em um programa de
TV. Não era a primeira vez que esse tipo de pergunta era feita a mim. E eu não
espero que seja a última.
Mas é aqui que este post do blog fica mais difícil de
escrever. O correio de ódio que recebo de estranhos é apenas uma ponta de um
espectro que se estende até a academia em formas mais suaves, mas não menos
perturbadoras e exaustivas. Para ser completamente honesta (e isto não é fácil
de dizer), não vou descrever o mais perturbador de minhas experiências, precisamente
porque temo a queda, tanto pessoal quanto profissionalmente. E algumas delas
simplesmente não tenho permissão para discutir em público (deixe o leitor
entender). Mas outros aspectos serão todos muito familiares aos outros. Como
muitas estudiosas, eu também ouvi acadêmicos nos bares dos centros de
convenções especulando que meus sucessos na carreira refletem os favores
sexuais que eu possa ter prometido ou concedido. E como colegas cujo trabalho
foi demitido ou deturpado devido a algum aspecto de sua personalidade (como
sexo, raça, sexualidade, classe, sotaque, idade, ou fé), eu vivenciei e fui
informada de outros estudiosos que desacreditaram ou desvalorizaram minha
pesquisa, meu ensino, meu intelecto e até mesmo minha moralidade por causa do
meu ateísmo, meu sexo, minha aparência ou minha maneira de vestir. Deixem-me
ser clara: isto equivale a mais do que flashes ocasionais de corte ou
competitividade acadêmica. Este é o constante zumbido das micro e mini
agressões que muitas de nós experimentamos não apenas como ruído de fundo, mas
como a trilha sonora em looping para nossas carreiras.
O que podemos fazer a respeito disso? A tarefa óbvia (e
assustadoramente monumental) é desmantelar as estruturas de poder que permitem
todas as formas de abuso na academia. E, crucialmente, isso começa com o
arrastamento de comportamentos abusivos e agressivos para a luz. Mas isto pode
vir com grande custo pessoal e profissional - o que por si só sinaliza o quanto
as culturas em que trabalhamos precisam mudar. Espero um dia ser
suficientemente resiliente para poder dissecar e refletir sobre minhas próprias
experiências de maneiras que possam desempenhar algum papel para ajudar a
melhorar as políticas institucionais e a desintoxicar as culturas acadêmicas.
Mas enquanto isso, me ofereço como aliada àqueles que estão passando por isso -
enquanto me preparo para o que quer que venha a acontecer, simplesmente
escrevendo esta peça.
acessado em 17/05/2021 às 08:07h
Miriam Toews
Miriam Toews (nascida em 21 de maio de 1964)!
Escritora
menonita. Autora de "Summer of My Amazing Luck" (1996), "A
Complicated Kindness" (2004), "Irma Voth" (2011), "All My
Puny Sorrows" (2014) e "Women Talking" (2019), entre outros
trabalhos. Nascida em Steinbach, Manitoba, Canadá. Vive em Toronto,
Ontário.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
domingo, 16 de maio de 2021
Jane Addams
Em 21 de maio de 1935 (21 de maio), Jane Addams morreu.
Nascida em 6 de setembro de 1860
#Sufragista
#Pacifista #Presbiteriana #Unitarista #Socióloga
Ativista comunitária.
Membro da Liga Anti-Imperialista. Presidente Nacional do Partido da Paz da Mulher
(uma organização pacifista que foi a precursora da Liga Internacional da Mulher
para a Paz e a Liberdade). Primeira mulher americana a receber o Prêmio Nobel
da Paz. Reconhecida como a fundadora da profissão de serviço social nos Estados
Unidos. Cofundadora da Hull House em Chicago. Envolvida em um relacionamento de
longo prazo com Mary Rozet Smith. Suas cartas mostram que as duas mulheres se
viam como um casal. Nascida em Cedarville, Illinois. Morreu em Chicago,
Illinois. Enterrada no cemitério de Cedarville, Cedarville, Illinois.
~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
sábado, 15 de maio de 2021
Trijn Jansdochter
Em 21 de maio de 1535, uma mulher chamada Trijn Jansdochter
foi executada em Amsterdã, na Holanda. Ela morava no Pijlsteeg, um beco
estreito a leste da Praça Dam (veja a foto). Os revolucionários que atacaram a
prefeitura de Amsterdã dez dias antes haviam se encontrado na casa de Trijn
antes de montar sua ofensiva. Não está claro se ela compartilhou seus pontos de
vista, mas ela era uma Anabatista, tendo sido batizada por Jan Matthijs van
Middelburg em novembro de 1534. As autoridades a condenaram a ser estrangulada
e enforcada em frente à porta de sua casa, no Pijlsteeg, meio quarteirão da
Praça Dam.
~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal
menonita.
sexta-feira, 14 de maio de 2021
Eva Gore-Booth
Eva Gore-Booth (22 de maio de 1870 - 30 de junho de 1926)!
#Sufragista #Pacifista #Poeta
Assistente social.
Ativista trabalhista. Advogava pela reforma penitenciária e pelo bem-estar das
crianças. Defensora de barmaids e vendedores de flores. Em 1896, Eva conheceu a
sufragista Esther Roper. As duas mulheres se tornaram parceiras e permaneceram
juntas pelos próximos 30 anos. Em 1916, elas fundaram um jornal sobre política
sexual radical chamado "Urania". Elas estão enterradas juntas sob uma
lápide no cemitério da igreja de St. John's em Hampstead, Londres, Inglaterra.
Eva nasceu em County Sligo, Irlanda. Ela morreu em Hampstead, Londres,
Inglaterra.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
quinta-feira, 13 de maio de 2021
Margaretha Sattler
Em 22 de maio de 1527 (22 de maio), Margaretha Sattler foi
executada por afogamento em #Rottenburg am Neckar, Alemanha. Ela era uma anabatista.
Seu marido, Michael Sattler, havia sido queimado na fogueira dois dias antes.
Antes de se tornar anabatista, Margaretha era uma irmã Beguine.
~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal
menonita.
quarta-feira, 12 de maio de 2021
Margaret Fuller
Margaret Fuller (23 de maio de 1810 - 19 de julho de 1850)!
#Feminista
#Abolicionista #Unitarista #Transcendentalista #Jornalista #Editora #Professora
Advogava pela reforma penitenciária. Autora de "Summer on the Lakes"
(1844), na qual ela discutiu os danos causados por missionários cristãos aos
nativos americanos. Ela também escreveu "Mulher no século XIX"
(1845), considerada a primeira grande obra feminista nos EUA. Nascida em
Cambridge, Massachusetts. Ela, o marido e o filho morreram em um naufrágio na
costa de Fire Island, Nova York. Ela tinha 40 anos. O corpo dela nunca foi
recuperado. Uma pedra memorial está localizada no cemitério Mount Auburn,
Cambridge, Massachusetts.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
terça-feira, 11 de maio de 2021
Jean Gump
Jean Gump (24 de maio de 1927 - 16 de março de 2018)!
Ativista antiguerra. Ativista antinuclear. Ativista dos
direitos civis. Advogada de resistência não violenta. Presa muitas vezes.
Passou quatro anos na prisão por derramar sangue na escotilha de um silo de
míssil Minuteman II no Missouri. Nascida em Chicago, Illinois. Morreu em
Louisville, Kentucky.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
segunda-feira, 10 de maio de 2021
Grace Jantzen
Grace Jantzen (24 de maio de 1948 - 2 de maio de 2006)!
#Teóloga feminista. #Pacifista #Menonita que virou #Quacker #Professora
de Religião, Cultura e Gênero na Universidade de Manchester (Inglaterra). Autora
de "Mundo de Deus, Corpo de Deus" (1984), "Juliano de Norwich:
místico e teólogo" (1987) e "Tornando-se divino: rumo a uma filosofia
feminista da religião" (1998). Nascida em uma família menonita no norte de
Saskatchewan, Canadá. Morreu em Ambleside, Cumbria, Inglaterra.
~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Osvaldo Luiz R. - Os serafins na corte celeste de Yahweh e o culto à ser...
Phebe Coffin Hanaford
Phebe Coffin Hanaford (6 de maio de 1829 - 2 de junho de
1921)!
Ministra Universalista #Sufragista #Abolicionista
Ativista de
temperança. Professora. Escritora. Criada em uma família de Massachusetts Quacker.
Ordenada na igreja universalista em 1868. Phebe é a primeira clériga lésbica já
registrada. Ela estava em um relacionamento de longo prazo com Ellen Miles de
1870 a 1914, quando Ellen morreu. Phebe oficiou os funerais de duas de suas
famosas colegas no movimento das mulheres: Elizabeth Cady Stanton (d. 1902) e
Susan B. Anthony (d. 1906). Nasceu em Siasconset, Massachusetts, e morreu em
Rochester, Nova York. Enterrada no cemitério de Orleans, Phelps, Nova York.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
LANÇAMENTO! (In)Tolerâncias religiosas nos Países Baixos
Com muita alegria, anuncio o lançamento de uma obra que demorou quase dois anos e meio para ser concluída e traz uma abordagem mais robusta das reformas religiosas ocorridas nos Países Baixos. Boa parte dos livros de História da Igreja e da Teologia dão pouca ênfase nas reformas realizadas ali. Por isso, esse livro vem suprir um pouco dessa lacuna em suas 740 páginas, trazendo muitas informações novas para o público brasileiro. É possível perceber avanços e retrocessos constantes na temática da (in)tolerância religiosa.
Segue o sumário (minha contribuição é o quinto capitulo):
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 01 - OS HOLANDESES: DOS PAÍSES BAIXOS ÀS PROVÍNCIAS UNIDAS ENTRE OS ANOS 1515 E 1648 - Ramon S da Costa
CAPÍTULO 02 - ERASMO DE ROTTERDAM: FAMÍLIA, FORMAÇÃO TEOLÓGICA, TRATADOS E DINASTIAS - Sidnei Francisco do Nascimento
CAPÍTULO 03 - LUTERO NOS CORAÇÕES: A RELIGIOSIDADE POPULAR E O CRIPTOPROTESTANTISMO NOS PAÍSES BAIXOS DO SÉCULO XVI Lucas Andrade Ribeiro
CAPÍTULO 04 - DEBATES SOBRE A QUESTÃO DO ARBÍTRIO EM FILIPE MELANCHTHON - Eduardo Gross
CAPÍTULO 05 - ANABATISMO E MENONISMO NOS PAÍSES BAIXOS: UMA INTRODUÇÃO ÀS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, CRENÇAS E PRÁTICAS - Angela Natel
CAPÍTULO 06 - O CONCÍLIO DE TRENTO: A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL CATÓLICO MODERNO E SEUS IMPACTOS NOS PAÍSES BAIXOS - Tiago Contiero
CAPÍTULO 07 - JESUITAS NOS PAÍSES BAIXOS (1542–1773): UM ENSAIO HISTORIOGRÁFICO - Gerrit Vanden Bosch
CAPÍTULO 08 - “AS PESSOAS SE DIVERTIAM COM ALGO TOLO”: OS CONTROVERSOS SERMÕES DOS JESUÍTAS FLAMENGOS NOS PAÍSES BAIXOS DURANTE O SÉCULO XVII - Joep van Gennip
CAPÍTULO 09 - O CALVINISMO PRÉ-DORTIANO NOS PAÍSES BAIXOS E A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA REFORMADA HOLANDESA - Gerson Leite de Moraes
CAPÍTULO 10 - DIRCK COORNHERT E A LUTA CONTRA A APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE: UMA VOZ EM DEFESA DAS LIBERDADES RELIGIOSA E DE CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO CRÍTICO DO SÉCULO XVI - Ivan De Oliveira Durães
CAPÍTULO 11 - COMO UM BISPO BIZANTINO SE TORNOU UMA FONTE SURPREENDENTE PARA ERASMO, COORNHERT E OUTROS LIVRE PENSADORES HOLANDESES DA RENASCENÇA - Dick van Niekerk
CAPÍTULO 12 - JACÓ ARMÍNIO, OS REMONSTRANTES E A CONTROVÉRSIA INTERNA NA IGREJA REFORMADA DA HOLANDA: UM OLHAR A PARTIR DOS DESENVOLVIMENTOS CULTURAIS, POLÍTICOS E RELIGIOSOS - Mark A. Ellis e Vinicius Couto
CAPÍTULO 13 - A PERSPECTIVA REMONSTRANTE E O SÍNODO DE DORT - Keith Stanglin
CAPÍTULO 14 - SÍNODO DE DORT: UM SÍNODO POLÍTICO-RELIGIOSO - Wellington Mariano
EXCURSO – ENTRE A VERDADE E A HERESIA: REPRESENTAÇÕES ICONOGRÁFICAS DE JACÓ ARMÍNIO COMO UM HERÓI REFORMADOR E PERTURBADOR DA RELIGIÃO - Vinicius Couto
CAPÍTULO 15 - ICONOGRAFIA DORTIANA: ATAQUES GOMARISTAS E CONTRA-ATAQUES REMONSTRANTES - Vinicius Couto
CAPÍTULO 16 - O ARMINIANISMO PÓS-DORTIANO E A FORMAÇÃO DA IRMANDADE REMONSTRANTE: OS NOVOS RUMOS NAS ESFERAS POLÍTICA E RELIGIOSA NEERLANDESAS, 1619-1625 - Vinicius Couto
CAPÍTULO 17 - A TEOLOGIA DE FAUSTO SOCINO, A ENTRADA DO SOCINIANISMO NOS PAÍSES BAIXOS E SUAS CONTROVÉRSIAS COM A IGREJA REFORMADA DA HOLANDA - C. Kleber Maia
CAPÍTULO 18 - HUGO GRÓCIO: TEÓLOGO ARMINIANO E JURISTA INTERNACIONAL - Glauco Barreira Magalhães Filho
CAPÍTULO 19 - CORNELIUS HAZART S.J. E AS CONTROVÉRSIAS JANSENISTAS, 1682-1690 - Joep van Gennip
CAPÍTULO 20 - AS VANITAS: UMA ICONOGRAFIA CALVINISTA NA ERA DOURADA DOS PAÍSES BAIXOS - Helmut Renders
APÊNDICE 01 - PETRUS RAMUS: UM PROPOSITOR DE MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO, UM CONTRIBUINTE DA VIRADA INSTRUCIONAL MODERNA - Vinicius Couto
APÊNDICE 02 - SÉBASTIEN CASTELLION E A CONTRIBUIÇÃO DE SEU PENSAMENTO NO SÉCULO DAS CONFESSIONALIZAÇÕES - Leandro Thomaz de Almeida
APÊNDICE 03 - LUIS DE MOLINA: VIDA, OBRAS E UMA INTRODUÇÃO AO SEU PENSAMENTO - Artur Eduardo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Gloria Richardson
Gloria Richardson (nascida em 6 de maio de 1922)!
Ativista dos direitos civis. Fundadora do Comitê de Ação Não
Violenta de Cambridge (Maryland) (CNAC). O CNAC era o único afiliado liderado
por adultos do Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Apesar
da palavra "não-violento" no título da organização, Gloria nunca foi
totalmente comprometida com a não-violência como tática. Os protestos que ela
liderou foram mais conflituosos. Na marcha em Washington em 1963, ela foi
apresentada no palco como uma das seis "Lutadoras Negras pela
Liberdade". No entanto, como era típico do dia, ela não tinha permissão
para se dirigir à multidão. Nasceu em Baltimore, Maryland. Vive na cidade de
Nova York.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Naomi Klein
Naomi Klein (nascida em 8 de maio de 1970)!
#Feminista Ecologista. Ativista social. Ativista antiguerra.
Escritora. Cineasta. Crítica da globalização corporativa e do capitalismo.
Autora de "A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de
desastres" (2007) e "Isso muda tudo: capitalismo versus clima"
(2014), entre outros trabalhos. Nascida em Montreal, Quebec.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Sophie Scholl
Sophie Scholl (9 de maio de 1921 - 22 de fevereiro de 1943)!
Em 1942, Sophie e seu irmão, Hans, e alguns amigos, formaram
a "Rosa Branca", um grupo de resistência não violento dentro da
Alemanha nazista. No verão de 1942, eles escreveram e produziram meia dúzia de
folhetos antinazistas e começaram a deixá-los em lugares públicos. Eles tiveram
o cuidado de não serem vistos fazendo isso. Mas em 18 de fevereiro de 1943,
Sophie, Hans e seu amigo Christoph Probst foram apanhados de posse dos folhetos
no campus da Universidade de Munique. Quatro dias depois, eles foram considerados
culpados de traição e condenados à morte. Eles foram executados decapitando na
prisão de Stadelheim no mesmo dia. Sophie tinha 21 anos. Hans tinha 24 anos e
Christoph 23.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Joan Nestle
Joan Nestle (nascida em 12 de maio de 1940)!
#Feminista
Ativista dos direitos
civis. Ativista dos direitos dos gays. Escritora. Editora. Professora.
Ingressou no Comitê de Libertação das Lésbicas em 1971. Ajudou a fundar a União
Acadêmica Gay em 1972. Cofundadora em 1974 dos Arquivos de Histórias de
Lésbicas. Nascida no Bronx.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Emma Goldman
Em 14 de maio de 1940, Emma Goldman morreu. Nascida em 27 de
junho de 1869.
#Anarquista #Feminista Livre Pensadora. Internacionalista.
Antimilitarista. Adversária de recrutamento. Advogava pela liberdade de
expressão. Defendia os direitos dos gays (quase inédito no seu tempo). Escritora.
Conferencista. Fundadora da revista anarquista "Mãe Terra". Associada
de longa data do colega anarquista Alexander "Sasha" Berkman. Autora
da autobiografia em dois volumes "Living My Life" (1931 e 1934),
entre outros trabalhos. Nascida em Kaunas, Lituânia (era Kovno, Império Russo).
Morreu em Toronto, Canadá. Enterrada em Forest Home Cemetery, Forest Park,
Illinois.
~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
Diane Nash
Diane Nash (nascida em 15 de maio de 1938)!
Ativista dos direitos civis. Advoga pela resistência não
violenta. Líder dos protestos em Nashville em 1960. Ajudou a fundar o Comitê de
Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Participou do Freedom Riders em
1961. Presa dezenas de vezes. Nascido em Chicago, Illinois.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Elin Wagner
Elin Wagner (16 de maio de 1882 - 7 de janeiro de 1949)!
#Feminista #Pacifista #Ecologista #Professora #Jornalista #Ecologista
Uma pioneira do
movimento sufragista na Suécia. Crítica franca do patriarcado. Autora de
"Men and Other Inffortunes" (1908), entre muitos outros livros.
Nasceu em Lund, Suécia.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Adrienne Rich
Adrienne Rich (16 de maio de 1929 a 27 de março de 2012)!
#Feminista #Poeta #Ensaísta #Professora
Ativista antiguerra. Ativista dos direitos civis. Resistente
aos impostos de guerra. Autora de "A Change of World" (1951) e
"Diving into the Wreck" (1973), entre muitos outros trabalhos. Em um
relacionamento com a escritora Michelle Cliff, de 1976 até a morte de Adrienne,
em 2012. Nasceu em Baltimore, Maryland. Morreu em Santa Cruz, Califórnia.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Não sou mais a mesma
Se você me conheceu anos atrás, não pode dizer que me conhece. Assim como as células de nosso corpo se renovam constantemente e fisicamente mudamos, estamos constantemente aprendendo, nos refazendo, mudando rumos, nos renovando. Não sou a mesma pessoa de anos atrás, então é inútil falar comigo como se estivesse falando com a pessoa que conheceu no passado. Desconsiderar as mudanças, o tempo, as estações, a ação constante divina, é desconsiderar a realidade e viver uma mentira, uma ilusão. Então, se você não convive comigo na atualidade, não crie expectativas ilusórias com base no que sabia sobre mim ou com base no que crê e deseja a meu respeito. Não sou você, não lhe devo explicações e não sou obrigada a agir conforme você espera ou deseja. Não projete sua fé em mim, não queira que eu responda positivamente a crenças que te pertencem, não tem relação nenhuma com o que atualmente penso ou creio. Me seguir nas redes é arriscar ler o contraditório, e nem por isso sou obrigada a aguentar comentários invasivos ou moralistas. Por isso, analise suas expectativas e respeite o divergente. Assim podemos dialogar.
Angela Natel
Madeleine Pelletier
Madeleine Pelletier (18 de maio de 1874 - 29 de dezembro de
1939)!
#Pacifista #Socialista (depois comunista, depois
anarquista). Psiquiatra.
Primeira francesa a se formar em psiquiatria. Em 1908, ela
fundou seu próprio jornal, "La Suffragiste". Autora de
"Ideologia de ontem: Deus, moral, pátria" (1910) e "Emancipação
sexual das mulheres" (1911). Em 1933, ela publicou sua autobiografia,
"A Mulher Virgem". Madeleine usava o cabelo curto e vestia roupas
masculinas como um protesto contra os padrões de feminilidade de seus dias.
Nascida em Paris, França. Morreu perto de Paris.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Yuri Kochiyama
Yuri Kochiyama (19 de maio de 1921 - 1 de junho de 2014)!
Ativista dos direitos civis. Ativista antiguerra.
Revolucionária. Nasceu em San Pedro, Califórnia. Após o ataque a Pearl Harbor
em 1941, a família de Yuri foi enviada para um campo de internação de
nipo-americanos. Em 1960, ela e o marido se mudaram para o Harlem, em Nova
York, onde se juntou à Organização da Unidade Afro-Americana de Malcolm X. Ela
estava presente no Audubon Ballroom em 21 de fevereiro de 1965, quando Malcolm
foi assassinado. Em 1977, ela estava com o grupo que ocupava a Estátua da
Liberdade para chamar a atenção para a luta pela independência de Porto Rico.
Morreu em Berkeley, Califórnia. Enterrada em Green Hills Memorial Park, Rancho
Palos Verdes, Califórnia.
~ A série marginal dos heróis da sociedade menonita.
Lorraine Hansberry
Lorraine Hansberry (19 de maio de 1930 a 12 de janeiro de
1965)!
#Ateia #Dramaturga #Ativista
dos direitos civis. Ativista dos direitos da mulher. Ativista dos direitos dos
gays. Anti-imperialista. Anticolonialista. Nascida em Chicago, Illinois. Em
1951, ela se mudou para o Harlem, em Nova York, e ingressou na equipe do
"Freedom", um jornal afro-americano publicado por Paul Robeson.
Alguns anos depois, ela escreveu "A Raisin in the Sun", a primeira
peça de uma mulher afro-americana a ser produzida na Broadway. Morreu de câncer
na cidade de Nova York, 34 anos. Enterrada no Cemitério Bethel, Croton-on-Hudson,
Nova York.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Belva Ann Lockwood
Em 19 de maio de 1917, Belva Ann Lockwood morreu. Nascida em
24 de outubro de 1830.
#Pacifista #Advogada #Professora
Ativista da paz.
Advogada pelos direitos afro-americanos e nativos americanos. Primeira mulher a
exercer advocacia no Supremo Tribunal. Em 1884, Belva foi nomeada pelo Partido
dos Direitos Iguais para concorrer à presidência. Ela foi a primeira mulher a
aparecer nas cédulas oficiais. As mulheres não puderam votar nela, mas ela
recebeu mais de 6.000 votos. Muitos outros votos foram dados a ela, mas as
autoridades locais não estavam dispostas a tabulá-las. Ela voltou a concorrer
em 1888. Nasceu em Royalton, Nova York. Morreu em Washington, D.C. Enterrada no
Cemitério do Congresso, 1801 E Street SE, Washington, D.C.
~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
Madeline Breckinridge
Madeline Breckinridge (20 de maio de 1872 - 25 de novembro
de 1920)!
#Sufragista Reformadora social. Ativista dos direitos da
criança. Nasceu em Woodlake, Kentucky. Morreu em Lexington, Kentucky. Enterrada
no cemitério de Lexington, Lexington, Kentucky.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Ameaça Pública: Espectros de Abuso do Pessoal para o Profissional
O texto de hoje vem de Francesca Stavrakopoulou, professora
da Bíblia hebraica e da Religião Antiga na Universidade de Exeter, Reino Unido.
Além de suas publicações acadêmicas, seu trabalho inclui programas de televisão
e rádio, e um novo livro para leitores em geral. Nesta poderosa e pessoal postagem,
Francesca narra apenas alguns dos abusos odiosos que viveu como mulher e ateia
nos estudos bíblicos.
Vadia estúpida. Puta suja. Prostituta desonesta. Apenas
alguns dos nomes estranhos que me chamaram nas mídias sociais, em e-mails e - o
que é mais preocupante - em cartas enviadas ao meu endereço de trabalho. Todos
sabemos que o abuso misógino espera qualquer mulher que 'ouse' dizer alguma
coisa em público. E para muitas de nós, é apenas outra forma de abuso e assédio
verbal que experimentamos desde adolescentes - as palavras gritadas por homens
do outro lado da rua, atiradas para nós em transportes públicos, assobiadas em
nossos ouvidos em locais cheios de gente.
Mas hoje em dia, o discurso de ódio que ouço é
frequentemente proferido em linguagem religiosa e imagens, porque muito do que
eu digo em público é sobre a Bíblia. De acordo com um "discípulo de
Cristo" (como um homem de outro modo anônimo rotula a si mesmo), eu não
sou apenas uma puta, mas a "puta de Satanás". Para Michelle de Ohio,
não sou apenas uma cadela, mas uma "cadela do inferno" que merece
morrer. Para um homem que me enviou imagens pornográficas, adulteradas com
fotos do meu rosto, sou uma 'tentadora' destinada a ter o pecado violado de
mim. Alguns podem ficar chocados com este correio de ódio. Alguns podem até rir
deste chamamento de nomes. Algumas vezes eu ri. O riso é frequentemente uma das
minhas primeiras reações nervosas - mas não a primeira. Porque a primeira coisa
que eu sinto quando este abuso aparece é insegurança.
Quando fui convidada a escrever este post do blog, percorri
minha página no Facebook, olhando os screengrabs e as fotos que postei
ao longo dos anos, catalogando alguns desses ódios (apenas alguns - minha
família certamente não precisa ver a extensão completa e grotesca dessas
comunicações). Colocar este material no Facebook, onde somente meus amigos e
colegas podem vê-lo, é uma das minhas estratégias de enfrentamento - ele vai de
alguma forma para desestimular sua força, transformando-a em algo a ser
ridicularizado. Mais importante ainda, compartilhá-lo com amigos e colegas
quase o torna menos pessoal, pois deixa de ser privado. Mas enquanto percorria
as fotos, não fui muito longe. Só não queria revisitá-lo. Não que eu
precisasse, porque a maioria dos abusos que recebo é praticamente a mesma
coisa: ao lado das ameaças, misoginia e acusações de blasfêmia e
pecaminosidade, sou acusada de estupidez, de falar falsidades sobre assuntos
que não posso entender porque sou ateia.
O ateísmo é apenas mais um gancho conveniente para pendurar
este abuso? Talvez. Afinal, alguns de meus colegas judeus e cristãos sofreram
ataques semelhantes, simplesmente por trazerem a erudição bíblica para uma
visão pública mais ampla. Parecemos ser percebidos como invasores, pisando na
verdade inquestionável e na santidade da palavra escrita de Deus. Mas o correio
de ódio que recebo sugere meu ateísmo, gênero e a maneira como eu olho e falo,
parece ser uma combinação particularmente tóxica para aqueles que buscam
defender seu Deus e sua Bíblia de meu trabalho voltado para o público. Em um
mundo confessional no qual o conhecimento especializado sobre a Bíblia é
tradicionalmente encarnado por homens, uma estudiosa bíblica que por acaso é
tanto uma mulher quanto uma ateia é simplesmente muito transgressor. Minhas
credenciais acadêmicas, claro, ou são irritantes ou irrelevantes para essas
pessoas. "Com quantas pessoas você teve que dormir para conseguir um
doutorado em Oxford?" escreveu alguém que me tinha visto em um programa de
TV. Não era a primeira vez que esse tipo de pergunta era feita a mim. E eu não
espero que seja a última.
Mas é aqui que este post do blog fica mais difícil de
escrever. O correio de ódio que recebo de estranhos é apenas uma ponta de um
espectro que se estende até a academia em formas mais suaves, mas não menos
perturbadoras e exaustivas. Para ser completamente honesta (e isto não é fácil
de dizer), não vou descrever o mais perturbador de minhas experiências, precisamente
porque temo a queda, tanto pessoal quanto profissionalmente. E algumas delas
simplesmente não tenho permissão para discutir em público (deixe o leitor
entender). Mas outros aspectos serão todos muito familiares aos outros. Como
muitas estudiosas, eu também ouvi acadêmicos nos bares dos centros de
convenções especulando que meus sucessos na carreira refletem os favores
sexuais que eu possa ter prometido ou concedido. E como colegas cujo trabalho
foi demitido ou deturpado devido a algum aspecto de sua personalidade (como
sexo, raça, sexualidade, classe, sotaque, idade, ou fé), eu vivenciei e fui
informada de outros estudiosos que desacreditaram ou desvalorizaram minha
pesquisa, meu ensino, meu intelecto e até mesmo minha moralidade por causa do
meu ateísmo, meu sexo, minha aparência ou minha maneira de vestir. Deixem-me
ser clara: isto equivale a mais do que flashes ocasionais de corte ou
competitividade acadêmica. Este é o constante zumbido das micro e mini
agressões que muitas de nós experimentamos não apenas como ruído de fundo, mas
como a trilha sonora em looping para nossas carreiras.
O que podemos fazer a respeito disso? A tarefa óbvia (e
assustadoramente monumental) é desmantelar as estruturas de poder que permitem
todas as formas de abuso na academia. E, crucialmente, isso começa com o
arrastamento de comportamentos abusivos e agressivos para a luz. Mas isto pode
vir com grande custo pessoal e profissional - o que por si só sinaliza o quanto
as culturas em que trabalhamos precisam mudar. Espero um dia ser
suficientemente resiliente para poder dissecar e refletir sobre minhas próprias
experiências de maneiras que possam desempenhar algum papel para ajudar a
melhorar as políticas institucionais e a desintoxicar as culturas acadêmicas.
Mas enquanto isso, me ofereço como aliada àqueles que estão passando por isso -
enquanto me preparo para o que quer que venha a acontecer, simplesmente
escrevendo esta peça.
acessado em 17/05/2021 às 08:07h
Miriam Toews
Miriam Toews (nascida em 21 de maio de 1964)!
Escritora
menonita. Autora de "Summer of My Amazing Luck" (1996), "A
Complicated Kindness" (2004), "Irma Voth" (2011), "All My
Puny Sorrows" (2014) e "Women Talking" (2019), entre outros
trabalhos. Nascida em Steinbach, Manitoba, Canadá. Vive em Toronto,
Ontário.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Jane Addams
Em 21 de maio de 1935 (21 de maio), Jane Addams morreu.
Nascida em 6 de setembro de 1860
#Sufragista
#Pacifista #Presbiteriana #Unitarista #Socióloga
Ativista comunitária.
Membro da Liga Anti-Imperialista. Presidente Nacional do Partido da Paz da Mulher
(uma organização pacifista que foi a precursora da Liga Internacional da Mulher
para a Paz e a Liberdade). Primeira mulher americana a receber o Prêmio Nobel
da Paz. Reconhecida como a fundadora da profissão de serviço social nos Estados
Unidos. Cofundadora da Hull House em Chicago. Envolvida em um relacionamento de
longo prazo com Mary Rozet Smith. Suas cartas mostram que as duas mulheres se
viam como um casal. Nascida em Cedarville, Illinois. Morreu em Chicago,
Illinois. Enterrada no cemitério de Cedarville, Cedarville, Illinois.
~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal
menonita.
Trijn Jansdochter
Em 21 de maio de 1535, uma mulher chamada Trijn Jansdochter
foi executada em Amsterdã, na Holanda. Ela morava no Pijlsteeg, um beco
estreito a leste da Praça Dam (veja a foto). Os revolucionários que atacaram a
prefeitura de Amsterdã dez dias antes haviam se encontrado na casa de Trijn
antes de montar sua ofensiva. Não está claro se ela compartilhou seus pontos de
vista, mas ela era uma Anabatista, tendo sido batizada por Jan Matthijs van
Middelburg em novembro de 1534. As autoridades a condenaram a ser estrangulada
e enforcada em frente à porta de sua casa, no Pijlsteeg, meio quarteirão da
Praça Dam.
~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal
menonita.
Eva Gore-Booth
Eva Gore-Booth (22 de maio de 1870 - 30 de junho de 1926)!
#Sufragista #Pacifista #Poeta
Assistente social.
Ativista trabalhista. Advogava pela reforma penitenciária e pelo bem-estar das
crianças. Defensora de barmaids e vendedores de flores. Em 1896, Eva conheceu a
sufragista Esther Roper. As duas mulheres se tornaram parceiras e permaneceram
juntas pelos próximos 30 anos. Em 1916, elas fundaram um jornal sobre política
sexual radical chamado "Urania". Elas estão enterradas juntas sob uma
lápide no cemitério da igreja de St. John's em Hampstead, Londres, Inglaterra.
Eva nasceu em County Sligo, Irlanda. Ela morreu em Hampstead, Londres,
Inglaterra.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Margaretha Sattler
Em 22 de maio de 1527 (22 de maio), Margaretha Sattler foi
executada por afogamento em #Rottenburg am Neckar, Alemanha. Ela era uma anabatista.
Seu marido, Michael Sattler, havia sido queimado na fogueira dois dias antes.
Antes de se tornar anabatista, Margaretha era uma irmã Beguine.
~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal
menonita.
Margaret Fuller
Margaret Fuller (23 de maio de 1810 - 19 de julho de 1850)!
#Feminista
#Abolicionista #Unitarista #Transcendentalista #Jornalista #Editora #Professora
Advogava pela reforma penitenciária. Autora de "Summer on the Lakes"
(1844), na qual ela discutiu os danos causados por missionários cristãos aos
nativos americanos. Ela também escreveu "Mulher no século XIX"
(1845), considerada a primeira grande obra feminista nos EUA. Nascida em
Cambridge, Massachusetts. Ela, o marido e o filho morreram em um naufrágio na
costa de Fire Island, Nova York. Ela tinha 40 anos. O corpo dela nunca foi
recuperado. Uma pedra memorial está localizada no cemitério Mount Auburn,
Cambridge, Massachusetts.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Jean Gump
Jean Gump (24 de maio de 1927 - 16 de março de 2018)!
Ativista antiguerra. Ativista antinuclear. Ativista dos
direitos civis. Advogada de resistência não violenta. Presa muitas vezes.
Passou quatro anos na prisão por derramar sangue na escotilha de um silo de
míssil Minuteman II no Missouri. Nascida em Chicago, Illinois. Morreu em
Louisville, Kentucky.
~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.
Grace Jantzen
Grace Jantzen (24 de maio de 1948 - 2 de maio de 2006)!
#Teóloga feminista. #Pacifista #Menonita que virou #Quacker #Professora
de Religião, Cultura e Gênero na Universidade de Manchester (Inglaterra). Autora
de "Mundo de Deus, Corpo de Deus" (1984), "Juliano de Norwich:
místico e teólogo" (1987) e "Tornando-se divino: rumo a uma filosofia
feminista da religião" (1998). Nascida em uma família menonita no norte de
Saskatchewan, Canadá. Morreu em Ambleside, Cumbria, Inglaterra.
~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.