Árvore da vida assíria, associada
à Deusa “Asherah”. O nome da Deusa é traduzido na maior parte das vezes na
Bíblia como bosque ou poste-ídolo, na tentativa de esconder a identificação da
Deusa através da árvore sagrada, símbolo do princípio reprodutivo da natureza,
uma característica muito importante nos cultos do Sudoeste Asiático. É chamada pejorativamente
de ídolo e “Amaca”, avó de Asa, rei de Jerusalém, porque esculpiu para si mesma
uma imagem, mas a “Asherah” original era uma coluna com 7 ramos, de cada lado
encimada por uma flor globular com 3 raios salientes e não uma pedra fálica
como os judaítas faziam delas. Asherah era a principal Divindade feminina
cananeia, esposa de El (primeiro Deus cananeu, pai dos Deuses e dos homens,
representando a onipotência), embora também fosse representada como a Deusa
Athirat (Senhora do mar), de Ugarit. De acordo com a Bíblia Hebraica, quando a
elite judaíta quis impor a adoração monoteísta de Yahweh, tiveram de destruir
todos os lugares onde serviam a seus Deuses, nas altas montanhas e nas colinas
e debaixo de toda árvore verde; eles deveriam destruir seus altares e quebrar
suas colunas em pedaços e incendiar suas asherot (plural feminino em hebraico)
-Deuteronômio 12,2. Asherah era adorada na forma de uma árvore. A Deusa podia
ser invocada ou apaziguada para obter fertilidade para si mesmo, para a tribo
ou para o clã, para os animais e a terra.
Saiba mais no Curso “Asherah:
Deusa de Israel” – para uma luta anticolonial
Para informações e
inscrição: https://angelanatel.wordpress.com/2022/04/06/curso-asherah-deusa-de-israel/
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