quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Poema póstumo

Nem tentem me ressuscitar
tentei morrer tantas vezes
Hoje, finalmente, consegui.

Não vi amor
nem compaixão.
Se afastaram de mim
me negaram perdão.

Não houve graça
nem misericórdia
vivi tal qual uma traça
digerindo discórdia.

Cortada e impedida
não pude mais ensinar.
Incompreendida
proibida de errar.

Precisando de ajuda
gritei mil vezes: Socorro!
Sem ter quem me acuda
é dessa maneira que eu morro.

Lioness - 11/01/10.

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