Por volta de 1370 AEC., um escriba chamado Ilimalku copiou
parte da Epopeia de Baal nesta tábua de argila para se juntar à biblioteca de
Ugarit, uma importante cidade portuária no norte da Síria. Ugarit falava uma
língua semítica ocidental, e suas Divindades vinham do panteão cananeu: El, o Deus-pai;
Baal, o feroz Deus da tempestade; Athirat (Asherah), a mãe e rainha; Anat, a Deusa
da guerra e da batalha. A Epopeia de Baal é às vezes chamada de Ciclo de Baal,
porque suas interações dramáticas refletem o ciclo cósmico de vida e morte. No
início do ciclo, Baal derrota o caótico Oceano em batalha. Cheio de vitória,
ele convoca sua feroz irmã Anat para obter permissão para construir um
palácio/templo. O palácio é construído, mas o Deus rival, a Morte, ameaça e,
por fim, mata Baal. Anat enterra Baal, derrota a Morte e, por fim, vê Baal
retornar da morte; a vida e a ordem triunfam sobre o caos e a morte. Este
trecho é do início da terceira tábua da Epopéia. Ao começarmos, entramos em um
banquete onde um personagem sem nome serve o deus guerreiro Baal, talvez para
celebrar sua batalha triunfante sobre o Oceano.
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