terça-feira, 31 de março de 2015

Sobre o livro "Cotidiano em Branco e Preto", de Carlos F. S. Moreira



É inacreditável: como num oásis encontrei nestas páginas o reflexo da minha alma e este livro faz do autor uma verdadeira ponte para a liberdade. Descobri, por exemplo, o porque do magnetismo que sempre sinto com relação aos textos de Friedrich Nietzsche, a sensação claustrofóbica da alma e minhas misérias, a catarse que costumo experimentar em certos textos, livros, autores. Sim, fui enterrada viva e agora vejo uma luz. Obrigada, muito obrigada. Meus pensamentos não são solitários, a loucura é o Evangelho que quero repartir. Muito obrigada, porque não me vejo remando sozinha contra a corrente. Simplesmente, obrigada.
Angela Natel
Para conhecer a obra, acesse:
http://www.cotidianoembp.com.br/

Alma Assombrada

Os fantasmas me perseguem.
Os mesmos fantasmas dos meus erros passados.
Mais assustadores
do que um lençol com dois buracos vazados.

A pergunta sobre Deus
e a pergunta sobre o sentido da vida
são a mesma interrogação, afinal.

E a resposta para essa pergunta
é a única arma
capaz de destruir meus fantasmas.

Pois, onde eles surgem,
o Deus abscôndito se manifesta.


Angela Natel – março/2015

segunda-feira, 30 de março de 2015

Traumas que nos põem na defensiva



Impossível ignorar a imagem da menina síria de quatro anos que teria levantado as mãos para o alto como se estivesse se rendendo ao confundir uma câmera fotográfica como uma arma. A imagem comovente foi compartilhada pela fotojornalista Nadia Abu Shaban no Twitter neste mês de março de 2015.
            Uma imagem que nos remete a uma atitude muito comum: a defensiva que as pessoas se colocam devido aos traumas experimentados, as dores que vêm à tona com a lembrança de um ato de violência, de um abuso, da violação de um direito humano. Quantos de nós já não levantamos nossas defesas e nos sentimos vulneráveis numa simples conversa, quando uma sobreposição de imagens se forma em nossa mente e o que estamos vivendo se parece com alguma circunstância que no passado veio a nos ferir. Diante de uma situação de vulnerabilidade, duas podem ser as reações: se nos vemos impotentes, erguemos nossas mãos em rendição, entregamos nossos valores e nos abandonamos à deriva da situação ou, se nos consideramos fortes o suficiente, erguemos nossos muros de proteção e lançamos todo tipo de contra-ataque, seja com palavras e argumentação racional, seja com atitudes ou até mesmo rebatendo em violência.
            Tudo isso não passa da mesma circunstância: os traumas que nos põem na defensiva e nos impedem de enxergar no outro uma atitude pacificadora, uma tentativa de estabelecer um vínculo, uma relação. Perdemos muito quando, por exemplo, numa discussão, enquanto o outro fala, já pensamos numa resposta, sem o mínimo esforço em primeiro ouvir e realmente compreender o que o outro quer dizer com suas palavras. Perdemos muito quando supomos antes de perguntar para esclarecer, quando nos entregamos aos traumas e somos levados pelas ondas das emoções calejadas, quando não baixamos as defesas nem arriscamos estender a mão ao invés de levantá-las.
            É triste e profunda a reação que uma imagem como a publicada pela jornalista pode provocar e, como seres ainda humanos que somos, precisamos atentar para nossas atitudes, não somente no sentido de evitar causar tais traumas ao outro, nem apenas em socorro aos que já sofrem nestas circunstâncias, mas também olhando no espelho do próprio coração e perceber quando somos mais guiados por traumas nas relações passadas do que pela vida que há na experiência do relacionamento interpessoal que se nos apresenta diariamente no presente.
            Vale aqui a reflexão, ainda que simplória, de cuidarmos em nos abster dessa escravidão emocional que nos obriga a constantemente tentar provar algo para alguém, de nos livrar desse vício desesperado por sempre sair com as respostas, de sempre ter razão, essa luta por não ser mais machucado – que não passa de simples medo. Um exemplo como este da menina síria reflete o que se encontra no coração de toda a humanidade, revela as feridas que nos impedem de estabelecer vínculos saudáveis, de amar e se entregar incondicionalmente.
            Que nesta páscoa, uma festa celebrada por mais de um credo religioso, seja um tempo para todos nós refletirmos a respeito desse medo de nos entregarmos ao outro, desse trauma que nos impede de largar os argumentos tão cerrados em nossos lábios. Que, como o próprio sentido da páscoa – pesach/passover – assim como o anjo da morte passou por cima das casas dos hebreus no Egito e não afligiu com morte seus primogênitos, possamos passar por cima destes traumas e não atentar contra a vida do bem mais precioso do coração alheio. Que, com liberdade possamos olhar nos olhos do outro e não mais enxergar as dores que sofremos no passado, mas sejamos livres em amar e nos deixar amar, em repartir e estabelecer vínculos para a eternidade.
            Feliz páscoa a todos os que desejam esta liberdade.

                           Angela Natel

https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391
https://angelanatel.wordpress.com/

Março/2015


domingo, 29 de março de 2015

O álbum 'Rebel Heart' (Madonna) revela a trajetória sem igual de uma mulher


'Rebel Heart' mostra uma Madonna vulnerável, porém ainda estrategista
O 13º álbum de estúdio da cantora, lançado no dia 13 de março no Brasil, tem 25 faixas em sua versão mais luxuosa e traz letras que misturam baladas e batidas para as pistas. Para entendê-lo, é preciso relembrar a trajetória de Madonna .
Pode perguntar para qualquer jornalista de entretenimento. Se tem alguém que parece inatingível no mundo das celebridades, esse alguém é Madonna. Com seus mais de 30 e poucos anos de carreira, a cantora conseguiu um feito inédito na indústria fonográfica: manter-se relevante midiaticamente dentro de uma cultura pop cada vez mais descartável e inconstante.
Podemos citar outros exemplos parecidos, como o de Paul McCartney ou do grupo Rolling Stones, mas nenhum dos dois tem tantas aparições na mídia quanto ela nos dias atuais. É óbvio que a importância musical do ex-Beatle, se sobressai à de Madonna, que nunca foi uma cantora de tons admiráveis. Contra ela, também temos uma infinidade de mulheres vocalmente poderosas, como Barbra Streisand e até Lady Gaga. Mas a colaboração de Madonna para a atual configuração da cultura pop - e até das extensões dela - é inegável.
Basta olhar para a linha do tempo que permeia sua carreira. Nos anos 1980, com discos como True Blue e Like a Virgin, ela colocou o feminismo em voga e ajudou a romper com o conceito da mulher indefesa. Papa Don´t Preach, sobre uma jovem garota que resolve manter um filho de uma gravidez indesejada é só um dos hinos feministas que a cantora proclamou na década de 1980 - e que hoje são tão constantes nas vozes de Taylor Swift, Miley Cyrus e Beyoncé. Em Express Yourself, ela chama os homens para o combate, e pede para que as mulheres não sejam submissas: "Você não precisa de anéis de diamantes/ O que você precisa é de uma mão grande e forte para levantá-la para o lugar mais alto/ Fazer você se sentir como uma rainha do trono", provocava.
Nos anos 1990, foi massacrada pela crítica com o disco Erotica, ao desafiar a moral cristã e encarar o alter-ego de Dita Parlo, uma dominatrix em busca de seu próprio prazer, sem medo de ser taxada de vadia. Ainda na década, tirou do armário a AIDS ao citá-la em canções como In This Life, em que dizia: "As pessoas se vão e eu imagino quem será o próximo. Há uma lição que eu devo aprender neste caso? A ignorância não é uma resposta!". Nos palcos, colocou homens com homens e mulheres com mulheres em insinuações sexuais, ajudou a divulgar o conceito de show "Broadway", hoje padrão entre as estrelas do pop, e trouxe à tona assuntos que, salvo raras exceções pouco relevantes, nenhum artista de peso gostava de falar, como a transexualidade, a fome na África, os conflitos políticos internacionais, fez duras críticas ao partido republicano dos Estados Unidos... A lista é imensa!
Musicalmente, a melhor safra de Madonna foi entre o final dos anos 1990 e o meio dos anos 2000: Ray of Light (1998), Music (2000), American Life (2003) e Confessions on a Dance Floor (2005) são todos discos temáticos, bem trabalhados e repletos de hits que ficaram ainda melhores nos palcos.
De uns anos pra cá, no entanto, o status de "rainha" que a cantora adquiriu parece ter subido à cabeça. Com os descartáveis discos Hard Candy (2008), um flerte tardio com o hip hop de Timbaland e uma tentativa frustrada de parceria com Justin Timberlake, e MDNA (2012), Madonna investia em canções penosas, com letras bobas e que muitas vezes soavam esquizofrênicas na voz de uma mulher na fase dos 50 anos com uma carreira dessa proporção nas costas.
Desse primeiro disco, temos She´s Not Me, música em que ela provoca suas concorrentes como se tivesse preocupada em ser destronada. De seu último trabalho, Give Me All Your Luvin é um ode a sua imagem (Não jogue esse jogo estúpido porque sou um tipo diferente de garota/Todos os discos soam iguais, você tem que entrar no meu mundo), e Girl Gone Wild, parece uma daquelas canções cantadas por garotas recém-saídas da adolescência autorizadas a tomar um porre pela primeira vez na vida (Sinto aquele escaldante desejo/Ninguém consegue apagar meu fogo.../Quando escuto a batida me dá vontade de cantar como uma garota selvagem).
Mesmo com bons momentos colecionados em suas duas mais recentes turnês mundiais, Sticky & Sweet (2008), e MDNA Tour (2012), a atual Madonna parecia cansada e, mesmo super relevante, bateu demais na tecla de rainha incontestável, algo que foi realçado com seus shows megalomaníacos (por vezes constrangedores), cheios de efeitos e dançarinos, talvez para mostrar que é mesmo impossível alcançar seu status.
Com vista nessa trajetória, Rebel Heart, seu mais novo disco de estúdio lançado esse mês no Brasil, soa inovador. Nele, Madonna finalmente deixa o seu trono para mostrar que pode, sim, ser vulnerável. Em Joan of Arc, ela canta como está frágil (Eu não posso ser uma super-heroína agora/Até corações feitos de aço podem quebrar), Heartbreak City mostra que também já foi usada ('Você conseguiu o que queria/ Um pouco de fama e fortuna e eu não sou mais necessária') e em Devil Pray cita suas traumáticas experiências com drogas (Podemos correr e podemos nos esconder/Mas não vamos encontrar as respostas).
É claro que a arrogância e a lembrança de seu lado polêmico também aparecem, mas desta vez, elas chegam com um lance súbito de sinceridade. "Há uma outra parte de você que ninguém vê/ Um fogo ardente que vem de baixo/Querido, você não sabe que nasceu para ser icônico?", questiona, talvez para ela mesma, na canção Iconic, com participações de Mike Tyson (?!) e Chance The Rapper.
Também não é de hoje que Madonna vem reclamando do preconceito que sofre por conta da idade. A queda durante a apresentação no Brit Awards em fevereiro deste ano, quando foi puxada por duas dançarinas por conta de uma capa que não se desamarrou de seu pescoço, realçou esse momento. Na internet, teve gente que a chamou de velha. Falaram de osteoporose, de cair e não conseguir levar, a chamaram de puta, de sem vergonha na cara. Um show de horrores.
E como se previsse o futuro, canções como Wash All Over Me mostram que, talvez, alguma hora ela ceda, embora não queira: "Quem sou eu para decidir o que deve ser feito? Se este é o fim, então que venha", lança na balada. Já em Queen, que na verdade fala sobre as doenças crônicas da humanidade, fica difícil não adotar o paralelo com o momento atual de sua carreira na visão de muitos de seus inimigos: "A rainha está sendo caçada, ela nunca governará novamente", diz a letra.
O lado sexual tão marcante de sua personalidade aparece nas letras de Holy Water, que fala sobre sexo oral (Beije-a melhor/Deixe-a mais molhada/Lá embaixo não tem gosto de água benta) e S.E.X., um Erotica 2 (Quando você ler a minha mente, descer e me descobrir/ Eu sou uma porta aberta e eu vou deixar você entrar de mim).
Rebel Heart, a faixa-tema do disco, que curiosamente só aparece na versão de luxo do CD, aborda sua trajetória rumo ao estrelato. "Eu vivi minha vida como uma masoquista. Ouvindo meu pai dizer: 'Eu lhe avisei, avisei'. 'Por que você não pode ser como as outras meninas?'", canta, sem deixar de abordar as dificuldades que passou (Eu peguei a estrada que ninguém pegava/E por pouco saí dela viva/ Um amor difícil, eu sabia desde o início nas profundezas do meu coração rebelde).
Tantas fraquezas expostas num único trabalho de Madonna (que chega a ter 25 músicas na versão mais luxuosa do álbum) poderiam ser o recado de que ela finalmente está aberta a ser substituída. Não é sempre que vemos uma figura tão inatingível e popular se abrir com seu público de forma tão brutal.
Daí surge o aspecto interessante de todo esse falatório: o disco é produzido por grandes nomes atuais da indústria fonográfica, como os produtores Diplo (conhecido por levar o funk carioca para o mundo e ser a cabeça de canções de sucesso de Britney Spears e M.I.A), Toby Gad (dos hits If I Were a Girl, de Beyoncé, e Big Girls Don´t Cry, de Fergie) e até Kanye West. O grande diferencial de Rebel Heart é que, mesmo trabalhando com gigantes da moda, Madonna conseguiu colocar sua marca nas faixas (ela assina, junto com outros compositores, a letra de todas as 25 músicas) e evitou cair no caminho fácil dos hits óbvios e chiclete das rádios - talvez por isso, Living for Love, o primeiro deles, não conseguiu chegar ao top 100 da Billboard.
Mas a ação promocional do disco corre o caminho oposto dessa fase low profile de luxo. Além de se apresentar no Grammy e Brit Awards (mais duas premiações estão programadas), Madonna foi em outros seis programas de TV pelo mundo cantar suas canções, inclusive como a convidada de honra por uma semana no popular The Ellen Degeneres Show, dos Estados Unidos. Ficou disponível, num feito inédito, para diversos veículos de imprensa disposta a dar entrevistas sobre qualquer assunto. Protagonizou um controverso vazamento de suas demos e prendeu os culpados, mas não fez nada para tirá-las do ar cerca de dois meses antes do lançamento oficial - indo parar nos trending topics das redes sociais por diversos dias.
É curioso também que, pela primeira vez, uma popstar desse tamanho resolveu lançar um clipe via SnapChat, um aplicativo para smartphones que promete ganhar 60 milhões de usuários até o final de 2016, ignorando o caminho fácil do magnata YouTube. Uma prova de que Madonna, mesmo quando abre seu coração, sabe que ainda vai continuar provocando e incomodando quem tenta alcançá-la, trabalhando à frente de seu tempo. A prova é que o disco estreou em primeiro lugar no mundo todo, com um total de 315 mil cópias, e sua turnê já tem datas adicionais devido à alta procura. É aí que dá pra entender a letra mais destoante do disco, Bitch I'm Madonna: "Quem você pensa que é?", grita ela na psicodélica faixa. Talvez seja um recado para todas as outras.

https://www.facebook.com/neto.arrais.7

sexta-feira, 27 de março de 2015

A "BABILÔNIA" É AQUI...


Me desculpe, mas desligar a TV não livra você da “Babilônia”. Que grande tolice e que enorme ingenuidade! Evitar uma programação que não presta é uma questão de bom senso, não de religião, pois tem coisa que, muito antes de fazer mal ao nosso espírito, faz mal a nossa alma, deprime, constrange, produz uma falta de apetite para a vida.
Mas evitar a novela Babilônia, em absoluto, livrará você da “Babilônia”, porque, antes de tudo, “Babilônia” não é uma trama televisiva ficcional, mas um sistema de valores poderoso, um zeitgeist, uma impregnação que está na mente, não na tela da televisão.
“Babilônia” é o símbolo daquilo que é perverso, sincrético, enfatuado, está no olhar de quem só discerne o mal, de quem acha que, pela moral, poderá se jactar contra Deus, de quem faz do ascetismo ético sua tábua de salvação, ainda que tais prescrições comportamentais nada possam contra as potestades espirituais.
Acho curioso que algo tão evidente não esteja sendo discernido pela esmagadora maioria das pessoas! Elas mudam de canal por causa do beijo gay de duas senhoras oitentonas, mas assistem a programas como Cidade Alerta, com cenas muito mais poderosas do ponto de vista da exposição da miséria humana e das calamidades existenciais.
Que triste esta geração, que vive enganada de si mesma, que se esconde em toscas máscaras religiosas, que quer tirar a “trave dos olhos” da Rede Globo, mas não consegue, sequer, discernir o argueiro incômodo do Show da Fé...
(Carlos F. S. Moreira)

quarta-feira, 25 de março de 2015

E o sorteio dos livros será nesta sexta-feira! Não perca!



Sorteio “Sagrados” - Seis livros para seis diferentes ganhadores – muito mais chances de ganhar! - Válido para todo o Brasil.
Para o 1º nome sorteado: Prêmio 1) O Profeta do Islam: Muhammad – Biografia e Guia Ilustrado dos Fundamentos Morais da Civilização Islâmica.
Para o 2º nome sorteado: Prêmio 2) O Sagrado (Rudolf Otto) - Em todas as religiões revela-se um sentimento próprio isolável - o do Sagrado - uma impressão específica produzida pelo objeto religioso, o sentimento do mistério, do fascinante, do "totalmente outro". Este elemento constitui a parte mais íntima de todas as religiões, sem a qual elas não existiriam.
Desde o sentimento de terror que o Sagrado inspirava aos primeiros homens, à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento, através das múltiplas manifestações da religião.
Para o 3º nome sorteado: Prêmio 3) A Mensagem do Islã, de Abdurrahman al-Sheha.
Para o 4º nome sorteado: Prêmio 4) O Propósito da Família, de Luciano Subirá.
Para o 5º nome sorteado: Prêmio 5) Um breve guia ilustrado para compreender o Islã, de I. A. Ibrahim.
Para o 6º nome sorteado: Prêmio 6) Muhammad: O Mensageiro de Deus, de Dr. Abdul – Rahman Al Sheha.
Para participar, é só curtir a página Angela Natel, entrar no link da promoção e clicar em quero participar:
1) Curta a página:
https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391
2) Clique em ‘quero participar’ no link:
https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/436286

O resultado do sorteio será divulgado dia 27/03/2015 (sexta-feira), na página Angela Natel a partir das 18h:
https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391
Lembrando que o sorteio é realizado pelo sistema do Facebook no Aplicativo 'Sorteie-me', que gera automaticamente o link do resultado, não podendo ser realizado o mesmo sorteio novamente.
Na torcida e boa leitura a todos!

terça-feira, 17 de março de 2015

Convite à Loucura - para download gratuito


Uma manifestação inteligente


segunda-feira, 16 de março de 2015

Atenção: Novo sorteio de livros!!!



Sorteio “Sagrados” - Seis livros para seis diferentes ganhadores – muito mais chances de ganhar!

Para o 1º nome sorteado: Prêmio 1) O Profeta do Islam: Muhammad – Biografia e Guia Ilustrado dos Fundamentos Morais da Civilização Islâmica.

Para o 2º nome sorteado: Prêmio 2) O Sagrado (Rudolf Otto) - Em todas as religiões revela-se um sentimento próprio isolável - o do Sagrado - uma impressão específica produzida pelo objeto religioso, o sentimento do mistério, do fascinante, do "totalmente outro". Este elemento constitui a parte mais íntima de todas as religiões, sem a qual elas não existiriam.
Desde o sentimento de terror que o Sagrado inspirava aos primeiros homens, à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento, através das múltiplas manifestações da religião.

Para o 3º nome sorteado: Prêmio 3) A Mensagem do Islã, de Abdurrahman al-Sheha.

Para o 4º nome sorteado: Prêmio 4) O Propósito da Família, de Luciano Subirá.

Para o 5º nome sorteado: Prêmio 5) Um breve guia ilustrado para compreender o Islã, de I. A. Ibrahim.

Para o 6º nome sorteado: Prêmio 6) Muhammad: O Mensageiro de Deus, de Dr. Abdul – Rahman Al Sheha.

Para participar, é só curtir a página Angela Natel, entrar no link da promoção e clicar em quero participar:
1) Curta a página:
https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391

2) Clique em ‘quero participar’ no link:
https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/436286

O resultado do sorteio será divulgado dia 27/03/2015 (sexta-feira), na página Angela Natel a partir das 18h:
https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391

Lembrando que o sorteio é realizado pelo sistema do Facebook no Aplicativo 'Sorteie-me', que gera automaticamente o link do resultado, não podendo ser realizado o mesmo sorteio novamente.

Na torcida e boa leitura a todos!

domingo, 8 de março de 2015

Parabéns prá você, mulher!

Parabéns pra vc, mulher. Parabéns pra vc que é feia, gorda, não se cuida, coitada. Que não vai arranjar ninguém. Parabéns pra vc que estava bêbada ou com roupa curta e mereceu ser estuprada. Parabéns pra vc que merece salário inferior e é uma preguiçosa, que com certeza só arranjou filho pra ficar um tempo em casa. Parabéns pra vc que foi expulsa de casa, quem mandou fazer filho com qualquer um? Parabéns pra vc que o marido traiu porque vc não sabe segurar homem. Parabéns pra vc que foi espancada por namorar outra mulher, duas safadas. Parabéns pra vc que tem que escutar calada o chefe ou o pedreiro te cantarem. É elogio, vai reclamar do quê? Parabéns pra vc, que fez por onde pra morrer apedrejada - você sabia da lei, foi estudar porque quis. Parabéns pra vc que não serve pra casar, passou na mão de todo mundo. Parabéns pra vc que é virgem, tá fazendo doce. Parabéns pra vc que sabe seu lugar e que se dá o respeito, que pede permissão, lava, passa e cozinha. Parabéns pra vc que traz a cerveja e não enche com suas coisinhas de mulher. Parabéns, mas só por 24h, viu?

*Por Aline Nicolette, leitora do Literatortura, onde esse texto foi publicado.

As mulheres da genealogia de Jesus em Mateus e suas implicações para a mensagem do Reino de Deus


quarta-feira, 4 de março de 2015

Madonna - Living For Love & Ghosttown - Le Grand Journal France


terça-feira, 3 de março de 2015

Atenção: novo sorteio de livro!




Sorteio “Provocações” - um livro para mexer com seus pensamentos.

Sorteio do livro:

Deus Não É Cristão - e Outras Provocações

Desmond Tutu
Organizado pelo jornalista sul-africano John Allen, o livro reúne discursos e mensagens em que Desmond Tutu reflete sobre os movimentos sociais no mundo e questiona o direito de qualquer grupo religioso de reivindicar a exclusividade de Deus. A edição brasileira conta com prefácio de outro pensador cristão de prestígio, o teólogo, escritor e pastor batista brasileiro Ed René Kivitz.

Para participar, é só curtir a página Angela Natel, entrar no link da promoção e clicar em quero participar:

2)    Clique em ‘quero participar’ no link:


O resultado do sorteio será divulgado dia 13/03/2015 (sexta-feira), na página Angela Natel a partir das 18h:
https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391

Lembrando que o sorteio é realizado pelo sistema do Facebook no Aplicativo 'Sorteie-me', que gera automaticamente o link do resultado, não podendo ser realizado o mesmo sorteio novamente.
Bom desafio e boa leitura a todos!

Sobre o livro "Cotidiano em Branco e Preto", de Carlos F. S. Moreira



É inacreditável: como num oásis encontrei nestas páginas o reflexo da minha alma e este livro faz do autor uma verdadeira ponte para a liberdade. Descobri, por exemplo, o porque do magnetismo que sempre sinto com relação aos textos de Friedrich Nietzsche, a sensação claustrofóbica da alma e minhas misérias, a catarse que costumo experimentar em certos textos, livros, autores. Sim, fui enterrada viva e agora vejo uma luz. Obrigada, muito obrigada. Meus pensamentos não são solitários, a loucura é o Evangelho que quero repartir. Muito obrigada, porque não me vejo remando sozinha contra a corrente. Simplesmente, obrigada.
Angela Natel
Para conhecer a obra, acesse:
http://www.cotidianoembp.com.br/

Alma Assombrada

Os fantasmas me perseguem.
Os mesmos fantasmas dos meus erros passados.
Mais assustadores
do que um lençol com dois buracos vazados.

A pergunta sobre Deus
e a pergunta sobre o sentido da vida
são a mesma interrogação, afinal.

E a resposta para essa pergunta
é a única arma
capaz de destruir meus fantasmas.

Pois, onde eles surgem,
o Deus abscôndito se manifesta.


Angela Natel – março/2015

Traumas que nos põem na defensiva



Impossível ignorar a imagem da menina síria de quatro anos que teria levantado as mãos para o alto como se estivesse se rendendo ao confundir uma câmera fotográfica como uma arma. A imagem comovente foi compartilhada pela fotojornalista Nadia Abu Shaban no Twitter neste mês de março de 2015.
            Uma imagem que nos remete a uma atitude muito comum: a defensiva que as pessoas se colocam devido aos traumas experimentados, as dores que vêm à tona com a lembrança de um ato de violência, de um abuso, da violação de um direito humano. Quantos de nós já não levantamos nossas defesas e nos sentimos vulneráveis numa simples conversa, quando uma sobreposição de imagens se forma em nossa mente e o que estamos vivendo se parece com alguma circunstância que no passado veio a nos ferir. Diante de uma situação de vulnerabilidade, duas podem ser as reações: se nos vemos impotentes, erguemos nossas mãos em rendição, entregamos nossos valores e nos abandonamos à deriva da situação ou, se nos consideramos fortes o suficiente, erguemos nossos muros de proteção e lançamos todo tipo de contra-ataque, seja com palavras e argumentação racional, seja com atitudes ou até mesmo rebatendo em violência.
            Tudo isso não passa da mesma circunstância: os traumas que nos põem na defensiva e nos impedem de enxergar no outro uma atitude pacificadora, uma tentativa de estabelecer um vínculo, uma relação. Perdemos muito quando, por exemplo, numa discussão, enquanto o outro fala, já pensamos numa resposta, sem o mínimo esforço em primeiro ouvir e realmente compreender o que o outro quer dizer com suas palavras. Perdemos muito quando supomos antes de perguntar para esclarecer, quando nos entregamos aos traumas e somos levados pelas ondas das emoções calejadas, quando não baixamos as defesas nem arriscamos estender a mão ao invés de levantá-las.
            É triste e profunda a reação que uma imagem como a publicada pela jornalista pode provocar e, como seres ainda humanos que somos, precisamos atentar para nossas atitudes, não somente no sentido de evitar causar tais traumas ao outro, nem apenas em socorro aos que já sofrem nestas circunstâncias, mas também olhando no espelho do próprio coração e perceber quando somos mais guiados por traumas nas relações passadas do que pela vida que há na experiência do relacionamento interpessoal que se nos apresenta diariamente no presente.
            Vale aqui a reflexão, ainda que simplória, de cuidarmos em nos abster dessa escravidão emocional que nos obriga a constantemente tentar provar algo para alguém, de nos livrar desse vício desesperado por sempre sair com as respostas, de sempre ter razão, essa luta por não ser mais machucado – que não passa de simples medo. Um exemplo como este da menina síria reflete o que se encontra no coração de toda a humanidade, revela as feridas que nos impedem de estabelecer vínculos saudáveis, de amar e se entregar incondicionalmente.
            Que nesta páscoa, uma festa celebrada por mais de um credo religioso, seja um tempo para todos nós refletirmos a respeito desse medo de nos entregarmos ao outro, desse trauma que nos impede de largar os argumentos tão cerrados em nossos lábios. Que, como o próprio sentido da páscoa – pesach/passover – assim como o anjo da morte passou por cima das casas dos hebreus no Egito e não afligiu com morte seus primogênitos, possamos passar por cima destes traumas e não atentar contra a vida do bem mais precioso do coração alheio. Que, com liberdade possamos olhar nos olhos do outro e não mais enxergar as dores que sofremos no passado, mas sejamos livres em amar e nos deixar amar, em repartir e estabelecer vínculos para a eternidade.
            Feliz páscoa a todos os que desejam esta liberdade.

                           Angela Natel

https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391
https://angelanatel.wordpress.com/

Março/2015


O álbum 'Rebel Heart' (Madonna) revela a trajetória sem igual de uma mulher


'Rebel Heart' mostra uma Madonna vulnerável, porém ainda estrategista
O 13º álbum de estúdio da cantora, lançado no dia 13 de março no Brasil, tem 25 faixas em sua versão mais luxuosa e traz letras que misturam baladas e batidas para as pistas. Para entendê-lo, é preciso relembrar a trajetória de Madonna .
Pode perguntar para qualquer jornalista de entretenimento. Se tem alguém que parece inatingível no mundo das celebridades, esse alguém é Madonna. Com seus mais de 30 e poucos anos de carreira, a cantora conseguiu um feito inédito na indústria fonográfica: manter-se relevante midiaticamente dentro de uma cultura pop cada vez mais descartável e inconstante.
Podemos citar outros exemplos parecidos, como o de Paul McCartney ou do grupo Rolling Stones, mas nenhum dos dois tem tantas aparições na mídia quanto ela nos dias atuais. É óbvio que a importância musical do ex-Beatle, se sobressai à de Madonna, que nunca foi uma cantora de tons admiráveis. Contra ela, também temos uma infinidade de mulheres vocalmente poderosas, como Barbra Streisand e até Lady Gaga. Mas a colaboração de Madonna para a atual configuração da cultura pop - e até das extensões dela - é inegável.
Basta olhar para a linha do tempo que permeia sua carreira. Nos anos 1980, com discos como True Blue e Like a Virgin, ela colocou o feminismo em voga e ajudou a romper com o conceito da mulher indefesa. Papa Don´t Preach, sobre uma jovem garota que resolve manter um filho de uma gravidez indesejada é só um dos hinos feministas que a cantora proclamou na década de 1980 - e que hoje são tão constantes nas vozes de Taylor Swift, Miley Cyrus e Beyoncé. Em Express Yourself, ela chama os homens para o combate, e pede para que as mulheres não sejam submissas: "Você não precisa de anéis de diamantes/ O que você precisa é de uma mão grande e forte para levantá-la para o lugar mais alto/ Fazer você se sentir como uma rainha do trono", provocava.
Nos anos 1990, foi massacrada pela crítica com o disco Erotica, ao desafiar a moral cristã e encarar o alter-ego de Dita Parlo, uma dominatrix em busca de seu próprio prazer, sem medo de ser taxada de vadia. Ainda na década, tirou do armário a AIDS ao citá-la em canções como In This Life, em que dizia: "As pessoas se vão e eu imagino quem será o próximo. Há uma lição que eu devo aprender neste caso? A ignorância não é uma resposta!". Nos palcos, colocou homens com homens e mulheres com mulheres em insinuações sexuais, ajudou a divulgar o conceito de show "Broadway", hoje padrão entre as estrelas do pop, e trouxe à tona assuntos que, salvo raras exceções pouco relevantes, nenhum artista de peso gostava de falar, como a transexualidade, a fome na África, os conflitos políticos internacionais, fez duras críticas ao partido republicano dos Estados Unidos... A lista é imensa!
Musicalmente, a melhor safra de Madonna foi entre o final dos anos 1990 e o meio dos anos 2000: Ray of Light (1998), Music (2000), American Life (2003) e Confessions on a Dance Floor (2005) são todos discos temáticos, bem trabalhados e repletos de hits que ficaram ainda melhores nos palcos.
De uns anos pra cá, no entanto, o status de "rainha" que a cantora adquiriu parece ter subido à cabeça. Com os descartáveis discos Hard Candy (2008), um flerte tardio com o hip hop de Timbaland e uma tentativa frustrada de parceria com Justin Timberlake, e MDNA (2012), Madonna investia em canções penosas, com letras bobas e que muitas vezes soavam esquizofrênicas na voz de uma mulher na fase dos 50 anos com uma carreira dessa proporção nas costas.
Desse primeiro disco, temos She´s Not Me, música em que ela provoca suas concorrentes como se tivesse preocupada em ser destronada. De seu último trabalho, Give Me All Your Luvin é um ode a sua imagem (Não jogue esse jogo estúpido porque sou um tipo diferente de garota/Todos os discos soam iguais, você tem que entrar no meu mundo), e Girl Gone Wild, parece uma daquelas canções cantadas por garotas recém-saídas da adolescência autorizadas a tomar um porre pela primeira vez na vida (Sinto aquele escaldante desejo/Ninguém consegue apagar meu fogo.../Quando escuto a batida me dá vontade de cantar como uma garota selvagem).
Mesmo com bons momentos colecionados em suas duas mais recentes turnês mundiais, Sticky & Sweet (2008), e MDNA Tour (2012), a atual Madonna parecia cansada e, mesmo super relevante, bateu demais na tecla de rainha incontestável, algo que foi realçado com seus shows megalomaníacos (por vezes constrangedores), cheios de efeitos e dançarinos, talvez para mostrar que é mesmo impossível alcançar seu status.
Com vista nessa trajetória, Rebel Heart, seu mais novo disco de estúdio lançado esse mês no Brasil, soa inovador. Nele, Madonna finalmente deixa o seu trono para mostrar que pode, sim, ser vulnerável. Em Joan of Arc, ela canta como está frágil (Eu não posso ser uma super-heroína agora/Até corações feitos de aço podem quebrar), Heartbreak City mostra que também já foi usada ('Você conseguiu o que queria/ Um pouco de fama e fortuna e eu não sou mais necessária') e em Devil Pray cita suas traumáticas experiências com drogas (Podemos correr e podemos nos esconder/Mas não vamos encontrar as respostas).
É claro que a arrogância e a lembrança de seu lado polêmico também aparecem, mas desta vez, elas chegam com um lance súbito de sinceridade. "Há uma outra parte de você que ninguém vê/ Um fogo ardente que vem de baixo/Querido, você não sabe que nasceu para ser icônico?", questiona, talvez para ela mesma, na canção Iconic, com participações de Mike Tyson (?!) e Chance The Rapper.
Também não é de hoje que Madonna vem reclamando do preconceito que sofre por conta da idade. A queda durante a apresentação no Brit Awards em fevereiro deste ano, quando foi puxada por duas dançarinas por conta de uma capa que não se desamarrou de seu pescoço, realçou esse momento. Na internet, teve gente que a chamou de velha. Falaram de osteoporose, de cair e não conseguir levar, a chamaram de puta, de sem vergonha na cara. Um show de horrores.
E como se previsse o futuro, canções como Wash All Over Me mostram que, talvez, alguma hora ela ceda, embora não queira: "Quem sou eu para decidir o que deve ser feito? Se este é o fim, então que venha", lança na balada. Já em Queen, que na verdade fala sobre as doenças crônicas da humanidade, fica difícil não adotar o paralelo com o momento atual de sua carreira na visão de muitos de seus inimigos: "A rainha está sendo caçada, ela nunca governará novamente", diz a letra.
O lado sexual tão marcante de sua personalidade aparece nas letras de Holy Water, que fala sobre sexo oral (Beije-a melhor/Deixe-a mais molhada/Lá embaixo não tem gosto de água benta) e S.E.X., um Erotica 2 (Quando você ler a minha mente, descer e me descobrir/ Eu sou uma porta aberta e eu vou deixar você entrar de mim).
Rebel Heart, a faixa-tema do disco, que curiosamente só aparece na versão de luxo do CD, aborda sua trajetória rumo ao estrelato. "Eu vivi minha vida como uma masoquista. Ouvindo meu pai dizer: 'Eu lhe avisei, avisei'. 'Por que você não pode ser como as outras meninas?'", canta, sem deixar de abordar as dificuldades que passou (Eu peguei a estrada que ninguém pegava/E por pouco saí dela viva/ Um amor difícil, eu sabia desde o início nas profundezas do meu coração rebelde).
Tantas fraquezas expostas num único trabalho de Madonna (que chega a ter 25 músicas na versão mais luxuosa do álbum) poderiam ser o recado de que ela finalmente está aberta a ser substituída. Não é sempre que vemos uma figura tão inatingível e popular se abrir com seu público de forma tão brutal.
Daí surge o aspecto interessante de todo esse falatório: o disco é produzido por grandes nomes atuais da indústria fonográfica, como os produtores Diplo (conhecido por levar o funk carioca para o mundo e ser a cabeça de canções de sucesso de Britney Spears e M.I.A), Toby Gad (dos hits If I Were a Girl, de Beyoncé, e Big Girls Don´t Cry, de Fergie) e até Kanye West. O grande diferencial de Rebel Heart é que, mesmo trabalhando com gigantes da moda, Madonna conseguiu colocar sua marca nas faixas (ela assina, junto com outros compositores, a letra de todas as 25 músicas) e evitou cair no caminho fácil dos hits óbvios e chiclete das rádios - talvez por isso, Living for Love, o primeiro deles, não conseguiu chegar ao top 100 da Billboard.
Mas a ação promocional do disco corre o caminho oposto dessa fase low profile de luxo. Além de se apresentar no Grammy e Brit Awards (mais duas premiações estão programadas), Madonna foi em outros seis programas de TV pelo mundo cantar suas canções, inclusive como a convidada de honra por uma semana no popular The Ellen Degeneres Show, dos Estados Unidos. Ficou disponível, num feito inédito, para diversos veículos de imprensa disposta a dar entrevistas sobre qualquer assunto. Protagonizou um controverso vazamento de suas demos e prendeu os culpados, mas não fez nada para tirá-las do ar cerca de dois meses antes do lançamento oficial - indo parar nos trending topics das redes sociais por diversos dias.
É curioso também que, pela primeira vez, uma popstar desse tamanho resolveu lançar um clipe via SnapChat, um aplicativo para smartphones que promete ganhar 60 milhões de usuários até o final de 2016, ignorando o caminho fácil do magnata YouTube. Uma prova de que Madonna, mesmo quando abre seu coração, sabe que ainda vai continuar provocando e incomodando quem tenta alcançá-la, trabalhando à frente de seu tempo. A prova é que o disco estreou em primeiro lugar no mundo todo, com um total de 315 mil cópias, e sua turnê já tem datas adicionais devido à alta procura. É aí que dá pra entender a letra mais destoante do disco, Bitch I'm Madonna: "Quem você pensa que é?", grita ela na psicodélica faixa. Talvez seja um recado para todas as outras.

https://www.facebook.com/neto.arrais.7

Morte à arte, morte às vidas!


O texto que escrevi continua atual. Veja:

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Aproveitem! Vale a pena:

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Livro para download: As aventuras de Pi



Para os que pensam ser uma historia ordinária, experimente ler e, no final, prestar atenção na outra versão dos fatos que o rapaz conta, qual será a versão verdadeira? 
Teria sido tudo uma criação da mente humana a fim de enfrentar a dura realidade? 

A "BABILÔNIA" É AQUI...


Me desculpe, mas desligar a TV não livra você da “Babilônia”. Que grande tolice e que enorme ingenuidade! Evitar uma programação que não presta é uma questão de bom senso, não de religião, pois tem coisa que, muito antes de fazer mal ao nosso espírito, faz mal a nossa alma, deprime, constrange, produz uma falta de apetite para a vida.
Mas evitar a novela Babilônia, em absoluto, livrará você da “Babilônia”, porque, antes de tudo, “Babilônia” não é uma trama televisiva ficcional, mas um sistema de valores poderoso, um zeitgeist, uma impregnação que está na mente, não na tela da televisão.
“Babilônia” é o símbolo daquilo que é perverso, sincrético, enfatuado, está no olhar de quem só discerne o mal, de quem acha que, pela moral, poderá se jactar contra Deus, de quem faz do ascetismo ético sua tábua de salvação, ainda que tais prescrições comportamentais nada possam contra as potestades espirituais.
Acho curioso que algo tão evidente não esteja sendo discernido pela esmagadora maioria das pessoas! Elas mudam de canal por causa do beijo gay de duas senhoras oitentonas, mas assistem a programas como Cidade Alerta, com cenas muito mais poderosas do ponto de vista da exposição da miséria humana e das calamidades existenciais.
Que triste esta geração, que vive enganada de si mesma, que se esconde em toscas máscaras religiosas, que quer tirar a “trave dos olhos” da Rede Globo, mas não consegue, sequer, discernir o argueiro incômodo do Show da Fé...
(Carlos F. S. Moreira)

E o sorteio dos livros será nesta sexta-feira! Não perca!



Sorteio “Sagrados” - Seis livros para seis diferentes ganhadores – muito mais chances de ganhar! - Válido para todo o Brasil.
Para o 1º nome sorteado: Prêmio 1) O Profeta do Islam: Muhammad – Biografia e Guia Ilustrado dos Fundamentos Morais da Civilização Islâmica.
Para o 2º nome sorteado: Prêmio 2) O Sagrado (Rudolf Otto) - Em todas as religiões revela-se um sentimento próprio isolável - o do Sagrado - uma impressão específica produzida pelo objeto religioso, o sentimento do mistério, do fascinante, do "totalmente outro". Este elemento constitui a parte mais íntima de todas as religiões, sem a qual elas não existiriam.
Desde o sentimento de terror que o Sagrado inspirava aos primeiros homens, à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento, através das múltiplas manifestações da religião.
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Para o 5º nome sorteado: Prêmio 5) Um breve guia ilustrado para compreender o Islã, de I. A. Ibrahim.
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Para participar, é só curtir a página Angela Natel, entrar no link da promoção e clicar em quero participar:
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O resultado do sorteio será divulgado dia 27/03/2015 (sexta-feira), na página Angela Natel a partir das 18h:
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Lembrando que o sorteio é realizado pelo sistema do Facebook no Aplicativo 'Sorteie-me', que gera automaticamente o link do resultado, não podendo ser realizado o mesmo sorteio novamente.
Na torcida e boa leitura a todos!

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Uma manifestação inteligente


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Parabéns prá você, mulher!

Parabéns pra vc, mulher. Parabéns pra vc que é feia, gorda, não se cuida, coitada. Que não vai arranjar ninguém. Parabéns pra vc que estava bêbada ou com roupa curta e mereceu ser estuprada. Parabéns pra vc que merece salário inferior e é uma preguiçosa, que com certeza só arranjou filho pra ficar um tempo em casa. Parabéns pra vc que foi expulsa de casa, quem mandou fazer filho com qualquer um? Parabéns pra vc que o marido traiu porque vc não sabe segurar homem. Parabéns pra vc que foi espancada por namorar outra mulher, duas safadas. Parabéns pra vc que tem que escutar calada o chefe ou o pedreiro te cantarem. É elogio, vai reclamar do quê? Parabéns pra vc, que fez por onde pra morrer apedrejada - você sabia da lei, foi estudar porque quis. Parabéns pra vc que não serve pra casar, passou na mão de todo mundo. Parabéns pra vc que é virgem, tá fazendo doce. Parabéns pra vc que sabe seu lugar e que se dá o respeito, que pede permissão, lava, passa e cozinha. Parabéns pra vc que traz a cerveja e não enche com suas coisinhas de mulher. Parabéns, mas só por 24h, viu?

*Por Aline Nicolette, leitora do Literatortura, onde esse texto foi publicado.

As mulheres da genealogia de Jesus em Mateus e suas implicações para a mensagem do Reino de Deus


Madonna - Living For Love & Ghosttown - Le Grand Journal France


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Lembrando que o sorteio é realizado pelo sistema do Facebook no Aplicativo 'Sorteie-me', que gera automaticamente o link do resultado, não podendo ser realizado o mesmo sorteio novamente.
Bom desafio e boa leitura a todos!